sábado, 27 de dezembro de 2008

Limites



Muito se tem discutido em nossa sociedade a respeito da necessidade de se impor limites às crianças. Mas que limites? E como fazê-lo? Philippe Perrenoud tem um livro que eu acho fantástico, cujo título - “Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza” – traduz bem esta angústia de pais e professores. Não existem receitas para saber como impor limites, nem listas com os limites que as crianças de cada idade devem ter, isto varia de família para família, de pessoa para pessoa. O limite aceitável de “bagunça” de uma casa é diferente em outra, para uma família é permitido comer biscoitos antes do jantar, em outra não, por exemplo. Diz o bom senso que o nosso limite acaba quando começa o do outro, mas nos dias atuais está difícil, até mesmo para muitos adultos, enxergar o outro. Assim sendo, seguem algumas dicas do que considero importante em se tratando de limites.Firmeza com amor – sempre que a dúvida de como agir, ou a angústia de não saber estar agindo da melhor forma, surgir, pergunte-se se está fazendo com amor. Firmeza não é sinal de desamor, nem de violência. É possível (e recomendável) que sejamos firmes, amorosamente. A firmeza passa segurança para as crianças. Muitas vezes, quando elas insistem em nos contrariar, estão apenas certificando-se de que estamos certos e confiantes da resolução que tomamos. Por isso as crianças gostam das regras e dos limites, para se sentirem seguras. Devemos assumir o controle da situação. (isto inclui não transferir a autoridade para o outro responsável, o guarda, o “moço da loja ou do restaurante”, o lobo, a tia, etc.)Ao mesmo tempo, é necessário que reflitamos, apesar da urgência do momento, alguns segundos pelo menos, antes de dizer “sim” ou “não”. E uma vez tomada a decisão, que possamos manter a palavra. A constância é muito importante na tarefa de educar. Às vezes um dia em que não se está “a fim de se aborrecer”, desconstrói todo um trabalho que havia sido feito. Neste caso, não resta outra solução a não ser começar tudo outra vez. Educar é uma tarefa árdua, pois tem que ser todo-o-dia. Se um dia pode algo e outro não, a criança fica confusa, e vai tentar que no dia seguinte possa também. É claro que as situações são diferentes e complexas. Não dá para ser tudo igualzinho. Neste caso, explique de uma maneira simples. Mesmo que a criança não entenda 100% o seu argumento, entenderá a explicação através da emoção, do tom de voz. É preciso que haja coerência nas nossas ações. Falando em coerência, lembremos que o exemplo ainda é uma ótima maneira de educar...Uma outra dica é não “entrar em discussão” com a criança. Falar mil vezes a mesma coisa, por exemplo. Uma vez é suficiente. Repetir não fará com que ela faça o que está sendo pedido, a não ser, na milésima vez, quando então o pedido for mais incisivo, ou acompanhado de outras atitudes... Que tal olhar no olho do nosso filho e pedir-lhe que vá tomar banho, ou fazer a lição de casa, ou desligue a televisão? Se não funcionar da primeira vez podemos nós mesmos leva-lo a fazer. É preciso dar importância e seriedade ao que falamos, só então nossos filhos farão o mesmo. Será que quando falamos “mil vezes”, as primeiras vezes não foram apenas por hábito, sem que nós mesmos acreditássemos em nossa ordem?Todas estas medidas devem ser acompanhadas de outras como o respeito, o incentivo, a promoção da autonomia e da responsabilidade. Não adianta impor limites se infantilizamos a criança. Yves de La Taille utiliza a metáfora do limite em dois sentidos: o de impor limites – que foi abordado aqui até agora – e o de transpor limites: como superar-se. Uma criança que consegue, por exemplo, andar pela primeira vez de bicicleta sem rodinha, vestir-se só, tirar uma boa nota na escola, aprender a nadar, fazer amigos, etc... o primeiro sentido da metáfora só é válido se for acompanhado do segundo, caso contrário estaremos apenas tolhendo nossos filhos. Fazer a criança participar da vida da família é outra dica. Muitos pais reclamam que os adolescentes são alheios aos problemas da casa, mas é preciso que ele seja acostumado a sentir-se integrante desta família, com tarefas e responsabilidades, não só relativas a ele, como manter seu quarto arrumado, mas que o fazem sentir-se útil ao grupo familiar. Desde pequenas as crianças podem ajudar, por exemplo, colocando a mesa para uma refeição, guardando as compras na geladeira, cuidando dos animais de estimação, etc. Conforme vão crescendo suas responsabilidades podem ir aumentando.Resumindo: firmeza, constância, coerência, amor, respeito, responsabilidade.Utilizei a terceira pessoa do plural neste artigo, pois além de educadora e psicopedagoga sou mãe e sei quão angustiante e trabalhosa é a questão dos limites. Mas a tarefa de educar torna-se menos árdua quando podemos dividi-la. Por isto sintam-se à vontade para usar este espaço, deixando comentários!

Boas vindas


lembrançinhas de volta as aulas


sábado, 20 de setembro de 2008


PLANEJAMENTO PRIMAVERA



TABUADA


A TABUADADo 2Melodia: CIRANDA CIRANDINHA
Ciranda , cirandinhaVamos já memorizar
A tabuada do dois
Que agora vou cantar1 x 2 resulta dois2 x 2 dá sempre quatro3 x 2 lá vem o seis4 x 2 oito no atoEssa nova tabuadaÉ bem fácil de aprenderDe um jeitinho bem gostosoÉ assim que vou dizer !5 x 2 lembra o dez6 x 2 doze tem vez7 x 2 dá o quatorze8 x 2 dá dezesseis
Por isso criançada
Preste muita atenção
Nestes versos bem bonitos
Dessa mágica canção9 x 2 dá o dezoito10 x 2 pense no vinte
E assim cantarolando
Tudo fica em sua mente.
Do 3Melodia: A BARATA DIZ QUE TEM
A barata diz que sabe
A tabuada do trêsÉ mentira da barata
Ela erra toda vezHá há háHó hó hó
Ela erra toda vez ( BIS)
1 x 3 dá três2 x 3 seis tem pose3 x 3 dá nove4 x 3 resulta dozehá há háhó hó hó4 x 3 resulta doze ( BIS)
5 x 3 são quinze6 x 3 dezoito é fato7 x 3 vinte e um8 x 3 vinte e quatrohá há háhó hó hó8 x 3 vinte e quatro ( BIS )
e como é que terminaa tabuada do três9 x 3 vinte e Sete10 x 3 quanto é que dáhá há háhó hó hótrinta é fácil de lembrar (BIS)
Do 4Melodia: A carrocinha pegou
A tabuada do quatroEu vou logo aprender ( BIS)
1 x 4 sempre é quatro2 x 4 é que dá oito3 x 4 dá sempre doze4 x 4 dá dezesseisA tabuada do quatroEu vou logo aprender( BIS )
5 x 4 dá vinte6 x 4 dá vinte e quatro7 x 4 dá vinte e oito8 x 4 dá trinta e doisA tabuada do quatroEu vou logo aprender( BIS )
9 x 4 é trinta e seis10 x 4 é que são quarentaÉ gostoso cantarQuero ver se você tenta.
Do 5Melodia: Escravos de Jó
De 5 em cinco vamos saltearPense, cante, deixe rolarÉ 5, é 10, é 15, é 20 e 25É 30, é 35,
e 40 tem tambémDepois do quarenta,
o que será que tem
Pense, cante, tenta dizer45 e 50é fácil de aprender.
Do 6Melodia: Eu sou pobre, pobre, pobre
A tabuada do seis
Vou agora recitar
Vamos logo coleguinhas
Todos a cantar2 x 6 resulta doze3 x 6 dá dezoito4 x 6 vinte e quatro
Bauru está no prato5 x 6 são trinta6 x 6 trinta e seis7 x 6 quarenta e dois
Bife com arroz8 x 6 quarenta e oito9 x 6 cinqüenta e quatro10 x 6 são sessenta
Queijo com polentaÉ muito bom amiguinhos
Essa música cantar
O problema é que agora
Fome vai nos dar .
Do 7Melodia: ENTREI NA RODA
Refrão:Ai eu entrei aquiPara cantar a lei do SeteVou mostrar pra todo mundo
O que eu aprendi neste bimestre2 x 7 são quatorze3 x 7 vinte e um4 x7 vinte e oito
Aposto não erro nenhum5 x 7 trinta e cinco6 x 7 quarenta e dois7 x 7 quarenta e Nove
O que será que vem depois?8 x7 cinqüenta e seis9 x 7 sessenta e três10 x 7 são setenta
Consegui e passo a vez !
Do 8Melodia: Samba lelê
A tabuada do oitoEu vou agora cantar
Basta pensar um pouquinho
Para as frases lembrar1 x 8 sempre dá oito2 x 8 dá dezesseis3 x 8 é vinte e quatrotem também na tabuada do seis
A tabuada do oito
Não mete medo em ninguém
Tiro um tempinho e canto
Vou é me dar muito bem.4 x 8 trinta e dois5 x 8 é quarenta, sim6 x 8 quarenta e oito
Estou chegando perto do fim
A tabuada do oitonunca mais vou esquecereste sambinha gostoso
Vai me fazer aprender7 x 8 cinqüenta e seis8 x 8 sessenta e quatro9 x 8 setenta e dois10 x 8 oitenta e eu passo !
Do 9Melodia: Polegares
2 x 9 são dezoito3 x 9 vinte e Sete4 x 9 , 4 x 9trinta e seis, trinta e seis5 x 9 quarenta e cinco6 x 9 cinqüenta e quatro7 x 9, 7 x 9Sessenta e três, sessenta e três8 x 9 setenta e dois9 x 9 oitenta e umE 10 x 9, e 10 x 9
É sempre noventa, é sempre noventa
A tabuada do vezes NoveNão apresenta problema algumSome sempre dez, some sempre dezE tire um, e tire um !

PRIMAVERA



DIA DA ÁRVORE


SUGESTÕES DE ATIVIDADES


sábado, 13 de setembro de 2008


Dever de Casa: Aliado ou Inimigo? Dicas para pais e professores

Muitas vezes o dever de casa torna-se o principal ponto de conflito entre escola e família, professores e alunos, pais e filhos. É inegável a importância deste instrumento para o desenvolvimento do hábito do estudo e da pesquisa, da disciplina intelectual, além de servir como extensão das atividades escolares, cuja carga horária é tão reduzida no Brasil. Mas como fazer para que esta atividade não se torne um pesadelo na vida dos estudantes e da família?Os fatores que levam ao stress em torno das tarefas de casa são muitos: falta de tempo dos pais, dificuldade em impor regras e limites, falta de diálogo com a escola, dificuldades de aprendizagem, inadequação das tarefas, falta de material ou infra-estrutura em casa, etc. Elaborei, então, algumas dicas com base em minha experiência. Desafio pais, professores e estudantes a darem seu depoimento, acrescentarem itens ou modificarem a lista que se segue:
1) Organizar o espaço – É importante que a criança/adolescente tenha um espaço próprio para estudar, com seus materiais, livros, revistas, tesoura, cola, lápis de cor, etc. Se estiver tudo espalhado, faltar material e se a cada dia a tarefa for realizada em um local diferente é mais difícil para o aluno se organizar e criar o hábito. A organização externa ajuda a organização interna! Caso não seja possível um espaço exclusivo para o estudo (como uma escrivaninha ou mesa de estudo), sugiro organizar um “cantinho” onde todo o material fique disponível, de preferência próximo ao local onde o estudante realiza as tarefas (que deve ser uma mesa, nunca a cama ou sofá).
2) Limitar o tempo – As crianças e os adolescentes (muitos adultos também) têm dificuldade em organizar o tempo. Se deixar por conta deles, possivelmente não conseguirão administrar a tv, as brincadeiras, o computador, as atividades extras e o dever de casa. Brigar com eles no final do dia não fará com que no dia seguinte consigam fazê-lo. É preciso aprender a administrar o tempo. Uma boa maneira de fazer isto é estabelecendo um horário para o dever de casa. É importante que este horário tenha início e fim bem definidos, mesmo que nos primeiros dias o aluno não consiga completar as tarefas. Neste caso explique a situação na escola (mas ele deve sofrer as conseqüências). Se o tempo não for limitado pode acontecer de o estudante estender-se muito na tarefa, o que costuma ser classificado como “enrolação”, e na verdade é novamente a dificuldade de organização de tempo. Aos poucos ele conseguirá concluir as tarefas no tempo delimitado. Sugestões de horários de estudo de acordo com as séries escolares: educação infantil e 1º. ano: 15 a 20 minutos; 2º e 3º anos: 30 a 40 minutos; 4º, 5º e 6º anos: 50 a 60 minutos. 7º ano em diante: 1 e 1/2h a 2 horas.
3) Verificar o nível de dificuldade – O dever de casa deve ser uma tarefa dos alunos, não dos pais. Muitos pais, na angústia de perceber a dificuldade de seu filho, ou de ser cobrado pela escola, acabam fazendo as tarefas pelos filhos. Fazer o dever pela criança a torna dependente, insegura (muitos continuam fazendo os trabalhos dos filhos na universidade!) e não a ajuda na escola. Caso os professores não percebam que foram os pais que fizeram, acreditarão que o aluno está entendendo tudo e seguirão adiante. Se um estudante não está conseguindo fazer, sozinho, as atividades, o melhor é procurar o(s) professor(es) e conversar, estabelecer juntos estratégias.
4) Melhorar a comunicação escola/família – É freqüente a queixa das crianças quanto a “maneira” de explicar dos pais e da escola. Os pais aprenderam de outra forma ou não lembram de determinado conteúdo, sem falar que não têm, muita das vezes, didática. – e não são obrigados a ter! Os pais devem acompanhar as tarefas escolares dos filhos, mas quem deve ensinar é a escola. Isto deve ficar bem claro. A escola e a família devem trabalhar em parceria ao invés de jogarem a culpa um em cima do outro. (muitas vezes os pais falam mal da escola na presença dos filhos – geralmente quando estão nervosos, cansados e na hora do.... dever de casa!). A escola, por sua vez, cobra dos pais as tarefas feitas, não levando em conta que os pais nem sempre sabem como fazer. Ao invés de ouvirem, orientarem, apenas cobram, aumentando a sensação de fracasso na educação dos filhos.
5) Verificar o grau de interesse - Pais e professores devem estar atentos ao interesse das crianças/jovens pelas tarefas de casa. É um grande desafio para os professores, mas é possível fazer com que as tarefas sejam mais interessantes, menos repetitivas. Escolher temas atuais, explorar os recursos da mídia, da internet, criar desafios, competições saudáveis, expor os trabalhos, são algumas idéias que podem facilitar esta tarefa. Um outro recurso importante é fazer com que os próprios alunos avaliem as tarefas de casa uns dos outros. A cobrança do grupo é muito mais eficaz que a do adulto. Os pais também podem contribuir para o dever de casa ser interessante na medida em que eles também se interessam, perguntando, elogiando, comentando, contribuindo.
6) Ampliar a oferta de leitura - Hábito de leitura é fundamental para o dever de casa, para o sucesso escolar e futuramente profissional do estudante, mas é difícil desenvolver o hábito se a própria família não lê. Os pais ensinam mais através dos atos do que das palavras. Verificar em casa como anda o hábito de leitura pode ajudar o estudante nas tarefas de casa. Assinar um jornal, uma revista, ir à livraria, à biblioteca... Vale tudo: gibi, filme com legenda, revistas, não importa o assunto, o importante é ler. Lembrando que não é apenas mais um gasto, mas um investimento no futuro! Quem lê escreve com menos erros, amplia o vocabulário e passa a ter mais facilidade na escola e no dever de casa. Sugestões de revistas: Recreio, Super Interessante, Isto é, Galileu, Ciência Viva e para os mais velhos, Época, Veja, História viva, etc.

INFORMAÇÕES SOBRE A MEDICAÇÃO RITALINA


RITALINA (Cloridrato de metilfenidato)Uso adulto e em crianças acima de 6 anosForma farmacêutica e apresentação - Comprimidos sulcados: Embalagem contendo 20 comprimidos de 10 mg.Composição - Cada comprimido contém 10 mg de cloridrato de metilfenidato. Excipientes: Fosfato tricálcico, lactose, amido, gelatina, estearato de magnésio e talcoInformações ao paciente - Ação esperada do medicamento: RITALINA tem como substância ativa o metilfenidato que atua como um fraco estimulante do sistema nervoso central.
Cuidados ;medicamento deve ser administrado de preferência 30 a 45 minutos antes das refeições. Se o medicamento for administrado no final do dia, os pacientes com dificuldade para dormir devem tomar a última dose antes das 18 horasOs pacientes em uso de RITALINA normalmente se queixam de desconforto abdominal, náusea, azia, nervosismo e insônia no início do tratamento. Essas queixas diminuem espontaneamente ou após alguns dias, tomando-se os comprimidos durante as refeições.RITALINA pode causar diminuição de apetite e isso pode resultar em perda de peso ou atraso de crescimento (peso e altura), especialmente em crianças. Podem ocorrer outras reações como dor de cabeça, sonolência, tontura, dificuldade na realização dos movimentos voluntários, alterações nos batimentos cardíacos, febre e reações alérgicas.
RITALINA pode causar insônia, se for administrado muito próximo da hora costumeira de dormir
Contra-indicações e precauções: RITALINA não deve ser usado para aliviar a fadiga normal. Os pacientes agitados, tensos ou ansiosos não devem ser tratados com RITALINA. Os pacientes que apresentam reações alérgicas ao metilfenidato ou a qualquer componente da formulação, portadores de glaucoma (aumento da pressão intra-ocular), de distúrbios cardíacos ou tireoidianos não devem tomar RITALINA. O produto não deve ser utilizado em crianças menores de 6 anos de idade. O abuso de RITALINA pode levar à tolerância acentuada e à dependência. Devem ser feitos exames de sangue periódicos durante os tratamentos prolongados.RITALINA pode causar tonturas e problemas de concentração. Ao dirigir veículos e/ou operar máquinas o paciente deve avaliar, com seu médico, os riscos e benefícios do tratamento antes de iniciá-lo.metilfenidato é um fraco estimulante do sistema nervoso central, com efeitos mais evidentes sobre as atividades mentais que nas ações motoras. Seu mecanismo de ação no homem ainda não foi completamente elucidado, mas acredita-se que seu efeito estimulante é devido a uma estimulação cortical e possivelmente a uma estimulação do sistema de excitação reticular. O mecanismo pelo qual ele exerce seus efeitos psíquicos e comportamentais em crianças não está claramente estabelecido, nem há evidência conclusiva que demonstre como esses efeitos se relacionam com a condição do sistema nervoso central.Sua ingestão junto com alimentos acelera a absorção mas não tem efeito na quantidade absorvida.
INDICAÇÕES - Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): O TDAH era anteriormente conhecido como distúrbio de déficit de atenção ou disfunção cerebral mínima. Outros termos utilizados para descrever essa síndrome comportamental incluíam: distúrbio hipercinético, lesão cerebral mínima, disfunção cerebral mínima, disfunção cerebral menor e síndrome psicorgânica de crianças.
RITALINA é indicado como parte de um programa de tratamento amplo que tipicamente inclui medidas psicológicas, educacionais e sociais, direcionadas a crianças estáveis com uma síndrome comportamental caracterizada por distractibilidade moderada a grave, déficit de atenção, hiperatividade, labilidade emocional e impulsividade. O diagnóstico deve ser feito de acordo com o critério DSM-IV ou com as normas na CID-10. Os sinais neurológicos não-localizáveis (fracos), a deficiência de aprendizado e EEG anormal podem, ou não, estar presentes e um diagnóstico de disfunção do sistema nervoso central pode, ou não, ser assegurado. Considerações especiais sobre o diagnóstico deTDAH: A etiologia específica dessa síndrome é desconhecida e não há teste diagnóstico específico. O diagnóstico correto requer uma investigação médica, neuropsicológica, educacional e social. As características comumente relatadas incluem: história de déficit de atenção, distractibilidade, labilidade emocional, impulsividade, hiperatividade moderada a grave, sinais neurológicos menores e EEG anormal. O aprendizado pode ou não estar prejudicado. O diagnóstico deve ser baseado na história e avaliação completas da criança e não apenas na presença de uma ou mais dessas características. O tratamento medicamentoso não é indicado para todas as crianças com a síndrome. Os estimulantes não são indicados a crianças que apresentem sintomas secundários a fatores ambientais (em particular, crianças submetidas a maus tratos) e/ou distúrbios psiquiátricos primários, incluindo-se psicosesContra-indicações - RITALINA é contra-indicado para pacientes com ansiedade, tensão, agitação, hipertireoidismo, arritmia cardíaca, angina do peito grave e glaucoma. RITALINA não deve ser administrado a pacientes com conhecida hipersensibilidade ao metilfenidato ou a um dos componentes da formulação. Também é contra-indicado a pacientes com tiques motores, ou com irmãos com tiques ou ainda com diagnóstico ou história familiar de síndrome de TouretteOs dados clínicos indicam que as crianças que receberam RITALINA não possuem maior probabilidade de dependência do medicamento em relação aos adolescentes e aos adultos.Precauções - Não há comprovação de que a substância ativa de RITALINA e/ou seus metabólitos passem ao leite materno, mas por razões de segurança, as mães que estejam amamentando não devem utilizar RITALINA.
O tratamento com RITALINA não é indicado em todos os casos de TDAHEfeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas - RITALINA pode causar tontura e sonolência. Aconselha-se tomar os devidos cuidados ao dirigir, operar máquinas ou envolver-se em outras atividades de risco.No tratamento do TDAH, procura-se adaptar a administração do medicamento aos períodos de maiores dificuldades escolares, comportamentais e sociais para o paciente. RITALINA deve ser iniciada com doses menores, com incrementos em intervalos semanais. Doses diárias acima de 60 mg não são recomendadasFONTE DA INFORMAÇÃONOVARTIS Biociências S/A.

Disturbio e Transtornos

Distúrbios e transtornos ( Samaia Sampaio_ Psicopedagoga)»
Discalculia» Dislexia» Disgrafia» Disortografia» Disartria» TDAHDiscalculiaA matemática para algumas crianças ainda é um bicho de sete cabeças. Muitos não compreendem os problemas que a professora passa no quadro e ficam muito tempo tentando entender se é para somar, diminuir ou multiplicar; não sabem nem o que o problema está pedindo. Alguns, em particular, não entendem os sinais, muito menos as expressões. Contas? Só nos dedos e olhe lá.Em muitos casos o problema não está na criança, mas no professor que elabora problemas com enunciados inadequados para a idade cognitiva da criança.Carraher afirma que:“Vários estudos sobre o desenvolvimento da criança mostram que termos quantitativos como “mais”, “menos”, maior”, “menor” etc. são adquiridos gradativamente e, de início, são utilizados apenas no sentido absoluto de “o que tem mais”, “o que é maior” e não no sentido relativo de “ ter mais que” ou “ser maior que”. A compreensão dessas expressões como indicando uma relação ou uma comparação entre duas coisas parece depender da aquisição da capacidade de usar da lógica que é adquirida no estágio das operações concretas”...”O problema passa então a ser algo sem sentido e a solução, ao invés de ser procurada através do uso da lógica, torna-se uma questão de adivinhação” (2002, p. 72).No entanto, em outros casos a dificuldade pode ser realmente da criança e trata-se de um distúrbio e não de preguiça como pensam muitos pais e professores desinformados.Em geral, a dificuldade em aprender matemática pode ter várias causas.De acordo com Johnson e Myklebust, terapeutas de crianças com desordens e fracassos em aritmética, existem alguns distúrbios que poderiam interferir nesta aprendizagem:
Distúrbios de memória auditiva:
- A criança não consegue ouvir os enunciados que lhes são passados oralmente, sendo assim, não conseguem guardar os fatos, isto lhe incapacitaria para resolver os problemas matemáticos.
- Problemas de reorganização auditiva: a criança reconhece o número quando ouve, mas tem dificuldade de lembrar do número com rapidez.
Distúrbios de leitura:
- Os dislexos e outras crianças com distúrbios de leitura apresentam dificuldade em ler o enunciado do problema, mas podem fazer cálculos quando o problema é lido em voz alta. É bom lembrar que os dislexos podem ser excelentes matemáticos, tendo habilidade de visualização em três dimensões, que as ajudam a assimilar conceitos, podendo resolver cálculos mentalmente mesmo sem decompor o cálculo. Podem apresentar dificuldade na leitura do problema, mas não na interpretação.
- Distúrbios de percepção visual: a criança pode trocar 6 por 9, ou 3 por 8 ou 2 por 5 por exemplo. Por não conseguirem se lembrar da aparência elas têm dificuldade em realizar cálculos.
Distúrbios de escrita:
- Crianças com disgrafia têm dificuldade de escrever letras e números.Estes problemas dificultam a aprendizagem da matemática, mas a discalculia impede a criança de compreender os processos matemáticos.A discalculia é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática. Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização, por isso é importante não confundir a discalculia com os fatores citados acima.O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números.Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos:
Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.
Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente.Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos.Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.Na área da neuropsicologia as áreas afetadas são:Áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificulta a leitura e compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos;Lobos frontais dificultando a realização de cálculos mentais rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização abstrata.Áreas secundárias occípito-parietais esquerdos dificultando a discriminação visual de símbolos matemáticos escritos.Lobo temporal esquerdo dificultando memória de séries, realizações matemáticas básicas.De acordo com Johnson e Myklebust a criança com discalculia é incapaz de:Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas.Seqüenciar números: o que vem antes do 11 e depois do 15 – antecessor e sucessor.Classificar números.Compreender os sinais +, - , ÷, ×.Montar operações.Entender os princípios de medida.Lembrar as seqüências dos passos para realizar as operações matemáticas.Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras.Contar através dos cardinais e ordinais.Os processos cognitivos envolvidos na discalculia são:
1. Dificuldade na memória de trabalho;
2. Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;
3. Dificuldade na soletração de não-palavras (tarefas de escrita);
4. Não há problemas fonológicos;
5. Dificuldade na memória de trabalho que implica contagem;
6. Dificuldade nas habilidades visuo-espaciais;
7. Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis.De acordo com o DSM-IV, o Transtorno da Matemática caracteriza-se da seguinte forma:A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.As dificuldades da capacidade matemática apresentadas pelo indivíduo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade.Em caso de presença de algum déficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente a este associadas.
Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse Transtorno, como as habilidades lingüisticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos), perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação), e matemáticas (dar seqüência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação).Quais os comprometimentos?Organização espacial;Auto-estima;Orientação temporal;Memória;Habilidades sociais;Habilidades grafomotoras;Linguagem/leitura;Impulsividade;Inconsistência (memorização).
Ajuda do professor:O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar:Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais;
Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala;
Corrigir o aluno freqüentemente diante da turma, para não o expor;
Ignorar a criança em sua dificuldade.
Dicas para o professor:
· Não force o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter conseguido;
· Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;
· Proponha jogos na sala;
· Não corrija as lições com canetas vermelhas ou lápis;
· Procure usar situações concretas, nos problemas.
Ajuda do profissional:Um psicopedagogo pode ajudar a elevar sua auto-estima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento. Os jogos irão ajudar na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem.Recomenda-se pelo menos três sessões semanais.O uso do computador é bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse da criança.O neurologista irá confirmar, através de exames apropriados, a dificuldade específica e encaminhar para tratamento. Um neuropsicologista também é importante para detectar as áreas do cérebro afetadas. O psicopedagogo, se procurado antes, pode solicitar os exames e avaliação neurológica ou neuropsicológica.O que ocorre com crianças que não são tratadas precocemente?Comprometimento do desenvolvimento escolar de forma globalO aluno fica inseguro e com medo de novas situaçõesBaixa auto-estima devido a críticas e punições de pais e colegasAo crescer o adolescente / adulto com discalculia apresenta dificuldade em utilizar a matemática no seu cotidiano.Qual a diferença? Acalculia e Discalculia.A discalculia já foi relatada acima.A acalculia ocorre quando o indivíduo, após sofrer lesão cerebral, como um acidente vascular cerebral ou um traumatismo crânio-encefálico, perde as habilidades matemáticas já adquiridas. A perda ocorre em níveis variados para realização de cálculos matemáticos.Cuidado!As crianças, devido a uma série de fatores, tendem a não gostar da matemática, achar chata, difícil. Verifique se não é uma inadaptação ao ensino da escola, ou ao professor que pode estar causando este mal estar. Se sua criança é saudável e está se desenvolvendo normalmente em outras disciplinas não se desespere, mas é importante procurar um psicopedagogo para uma avaliação.Muitas confundem inclusive maior-menor, mais-menos, igual-diferente, acarretando erros que poderão ser melhorados com a ajuda de um professor mais atento.
Bibliografia:
CARRAHER, Terezinha Nunes (Org.). Aprender Pensando. Petrópolis, Vozes, 2002.GARCÍA, J. N. Manual de Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre, ArtMed, 1998.JOSÉ, Elisabete da Assunção, Coelho, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São Paulo, Ática, 2002.RISÉRIO, Taya Soledad. Definição dos transtornos de aprendizagem. Programa de (re) habilitação cognitiva e novas tecnologias da inteligência. 2003.
http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=133http://www.juliannamartins.ubbi.com.br/pagina2.html
Dislexia
O que é?A dislexia é um distúrbio na leitura afetando a escrita, normalmente detectado a partir da alfabetização, período em que a criança inicia o processo de leitura de textos. Seu problema torna-se bastante evidente quando tenta soletrar letras com bastante dificuldade e sem sucesso.Porém se a criança estiver diante de pais ou professores especialistas a dislexia poderá ser detectada mais precocemente, pois a criança desde pequena já apresenta algumas características que denunciam suas dificuldades, tais como:-
- Demora em aprender a segurar a colher para comer sozinho, a fazer laço no cadarço do sapato, pegar e chutar bola.-
- Atraso na locomoção.-
- Atraso na aquisição da linguagem.-
- Dificuldade na aprendizagem das letras.
A criança dislexa possui inteligência normal ou muitas vezes acima da média. Sua dificuldade consiste em não conseguir identificar símbolos gráficos (letras e/ou números) tendo como conseqüência disso a dificuldade na leitura e escrita.A dislexia normalmente é hereditária. Estudos mostram que dislexos possuem pelo menos um familiar próximo com dificuldade na aprendizagem da leitura e escrita.O distúrbio envolve percepção, memória e análise visual. A área do cérebro responsável por estas funções envolve a região do lobo occipital e parietal.Características:
- Confusão de letras, sílabas ou palavras que se parecem graficamente: a-o, e-c, f-t, m-n, v-u.- Inversão de letras com grafia similar: b/p, d/p, d/q, b/q, b/d, n/u, a/e.
- Inversões de sílabas: em/me, sol/los, las/sal, par/pra.- Adições ou omissões de sons: casa Lê casaco, prato lê pato.- Ao ler pula linha ou volta para a anterior.- Soletração defeituosa: lê palavra por palavra, sílaba por sílaba, ou reconhece letras isoladamente sem poder ler.
- Leitura lenta para a idade.
- Ao ler, movem os lábios murmurando.
- Freqüentemente não conseguem orientar-se no espaço sendo incapazes de distinguir direita de esquerda. Isso traz dificuldades para se orientarem com mapas, globos e o próprio ambiente.- Usa dedos para contar.
- Possui dificuldades em lembrar se seqüências: letras do alfabeto, dias da semana, meses do ano, lê as horas.
- Não consegue lembrar-se de fatos passados como horários, datas, diário escolar.
- Alguns possuem dificuldades de lembrar objetos, nomes, sons, palavras ou mesmo letras.
- Muitos conseguem copiar, mas na escrita espontânea como ditado e ou redações mostra severas complicações.
- Afeta mais meninos que meninas.O dislexo geralmente demonstra insegurança e baixa auto-estima, sentindo-se triste e culpado. Muitos se recusam a realizar atividades com medo de mostrar os erros e repetir o fracasso. Com isto criam um vínculo negativo com a aprendizagem, podendo apresentar atitude agressiva com professores e colegas.Antes de atribuir a dificuldade de leitura à dislexia alguns fatores deverão ser descartados, tais como:
- imaturidade para aprendizagem;
- problemas emocionais;
- métodos defeituosos de aprendizagem;
- ausência de cultura;
- incapacidade geral para aprender.
Tratamento e orientações:
- O tratamento deve ser realizado por um especialista ou alguém que tenha noções de ajuda ao dislexo. Deve ser individual e freqüente.Durante o tratamento deve-se usar material estimulante e interessante.
- Ao usar jogos e brinquedos empregar preferencialmente os que contenham letras e palavras.- Reforçar a aprendizagem visual com o uso de letras em alto relevo, com diferentes texturas e cores. É interessante que ele percorra o contorno das letras com os dedos para que aprenda a diferenciar a forma da letra.- Deve-se iniciar por leituras muito simples com livros atrativos, aumentando gradativamente conforme seu ritmo.
- Não exigir que faça avaliação de outra língua. Deve-se dar mais importância na superação de sua dificuldade do que na aprendizagem de outra língua.
- O tratamento psicológico não é recomendado a não ser nos casos de graves complicações emocionais.
- Substituir o ensino através do método global (já que não consegue perceber o todo), por um sistema mais fonético.
- Não estimule a competição com colegas nem exija que ele responda no mesmo tempo que os demais.
- Oriente o aluno para que escreva em linhas alternadas, para que tanto ele quanto o professor possa entender o que escreveu e poder corrigi-los.
- Quando a criança não estiver disposta a fazer a lição em um dia ou outro não a force. Procure outras alternativas mais atrativas para que ele se sinta estimulado.
- Nunca critique negativamente seus erros. Procure mostrar onde errou, porque errou e como evitá-los. Mas atenção: não exagere nas inúmeras correções, isso pode desmotivá-lo. Procure mostrar os erros mais relevantes.- Peça que os pais releiam o diário de classe sem criticá-los por não conseguir fazê-lo, pois a criança pode esquecer o que foi pedido e/ou não conseguir ler as instruções.
Bibliografia:
CONDEMARÍN, Mabel, BLOMQUIST, Marlys. (1989). Dislexia; manual de leitura corretiva. 3ª ed. Tradução de Ana Maria Netto Machado. Porto Alegre: Artes Médicas.ELLIS, Andrew W. (1995). Leitura, escrita e dislexia: uma análise cognitiva. 2 ed. Tradução de Dayse Batista. Porto Alegre: Artes Médicas.JOSÉ, Elisabete da Assunção José & COELHO, Maria Teresa. Problemas de Aprendizagem. 12ª edição, São Paulo: Ática.
Disgrafia Simaia Sampaio
O que é:A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.Algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografiaA disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual.Carcaterísticas:-
- Lentidão na escrita.- - Letra ilegível.-
- Escrita desorganizada.-
- Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves.- - Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial.-
- Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha.-
- Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo).-
- Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida.-
- O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares.-
- Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima.
Tipos:Podemos encontrar dois tipos de disgrafia:- Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever- Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.Tratamento e orientações:O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola.Os pais e professores devem evitar repreender a criança.Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas.Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.DisortografiaSimaia SampaioAté a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com os sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo. Porém, após estas séries, se as trocas ortográficas persistirem repetidamente, é importante que o professor esteja atento já que pode se tratar de uma disortografia.A característica principal de um sujeito com disortografia são as confusões de letras, sílabas de palavras, e trocas ortográficas já conhecidas e trabalhadas pelo professor.Caraterísticas:- - Troca de letras que se parecem sonoramente: faca/vaca, chinelo/jinelo, porta/borta.- - Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão.- - Adições: ventitilador.- - Omissões: cadeira/cadera, prato/pato.- - Fragmentações: en saiar, a noitecer.- - Inversões: pipoca/picoca.- - Junções: No diaseguinte, sairei maistarde.Orientações:Estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas.Não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra, pois isso de nada irá adiantar.Não reprimir a criança e sim auxiliá-la positivamente.DisartriaSimaia SampaioTem como característica principal a fala lenta e arrastada devido a alterações dos mecanismos nervosos que coordenam os órgãos responsáveis pela fonação.A disartria de origem muscular é resultante de paresia, paralisia ou ataxia dos músculos que intervêm nesta articulação.A disartria pode ter origem em lesões no sistema nervoso o que altera o controle dos nervos provocando uma má articulação.Podemos encontrar a disatria em pessoas que sofrem de paralisia periférica do nervo hipoglosso (duodéssimo par dos nervos cranianos. Inerva os músculos da língua) pneumogástrico (nervo vago ou décimo par craniano que inerva a laringe, pulmões, esôfago, estômago e a maioria das vísceras abdominais) e facial. Em pessoas que apresentam esclerose, intoxicação alcoólica, com tumores (malignos ou benignos) no cérebro, cerebelo ou tronco encefálico, traumatismos crânio-encefálicos.No caso de lesões cerebrais, os exames clínicos mostram que as alterações não se manifestam isoladamente estando associada geralmente a outros distúrbios tais como gnósio-apráxicos ou transtornos disfásicos.Bibliografia:JOSÉ, Elisabete da Assunção José & COELHO, Maria Teresa. Problemas de Aprendizagem. 12ª edição, São Paulo: Ática.http://www.mps.com.br/InfoServ/renascer/neurologia.htmhttp://www.psiqweb.med.br/cursos/linguag.html

projeto animais

Projeto: A VIDA DOS ANIMAIS (Ivanise Meyer)
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Introdução
A metodologia de projetos faz parte de nosso cotidiano na Educação Infantil. Projetos nascem das expectativas do grupo, cabendo ao professor organizar as etapas necessárias à sua execução. Este projeto nasceu das curiosidades de uma turma de crianças, entre 5 e 6 anos, sobre a vida dos animais e foi construído coletivamente através das intervenções planejadas e dos encaminhamentos das propostas das crianças. Nosso objetivo era elaborar um álbum de figurinhas individual dos animais escolhidos pelas crianças.
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Objetivos
Utilizar as diferentes linguagens como forma de expressão e comunicação de idéias, pensamentos e emoções. Utilizar as hipóteses de leitura, escrita e numeração em situações cotidianas. Buscar informações em diferentes suportes. Perceber as características dos seres vivos através da observação direta e indireta dos animais. Perceber as relações entre os seres vivos e o ambiente. Utilizar a “roda de conversa” como espaço de troca, cooperando em uma proposta coletiva.
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Metodologia e Material
A turma estava interessada no álbum de uma novela de televisão. Levei um álbum e consegui a doação das figurinhas. Depois que “aprendemos” os conteúdos relacionados àquela coleção, perguntei se desejavam criar um projeto “deles”. Cada criança disse que gostaria de estudar um animal, e chegamos à idéia de montar um álbum de figurinhas dos animais escolhidos. Registramos a lista dos animais que fariam parte do álbum e planejamos as etapas iniciais do projeto. O primeiro desenho do animal escolhido revelou muitas dúvidas. Precisávamos de muitas informações e decidimos buscar em revistas, enciclopédias, vídeos e livros sobre animais. Após dois meses de várias atividades relacionadas (escrita de bilhetes, fichas, listas, história e convite; leitura de histórias, textos informativos, poesias, músicas, teatro, histórias em quadrinhos; confecção de dois álbuns com trabalhos artísticos) chegamos ao nosso álbum de figurinhas. As crianças desenharam os animais, que foram reduzidos ao tamanho de uma figurinha. Com as figurinhas, organizamos as páginas do álbum de acordo com os critérios da turma e cada criança desenharia a “capa” do seu álbum. As figurinhas foram separadas em cinco pacotes, que eram recebidos após tarefas que envolviam leitura ou escrita de seus nomes. Após uma semana colando e trocando as figurinhas, as crianças resolveram fazer uma exposição, para seus pais e colegas da escola, dos seus trabalhos durante o projeto. Colocamos o que produzimos nos murais, pelas paredes e mesas, nossas vidas estavam naquela sala! O álbum não foi um “ponto final”, mas uma porta que se abriu para novos projetos.
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Resultados e Conclusões
Colocamos em “jogo” nossos conhecimentos, suas hipóteses de leitura, de escrita e de numeração. Descobrimos como a leitura em diferentes suportes pode ser significativa. Este foi um “jogo” cooperativo, porque todos, de várias maneiras, aprendemos muito. O álbum foi uma síntese de nosso projeto, de tudo que conversamos, lemos e escrevemos, representando o que produzimos no espaço da Educação Infantil: espaço de vida, pela vida e para a vida.
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HISTÓRIA CONTADA:Contar histórias é uma atividade de grande valor educativo.Através do conto, a criança desenvolve a imaginação, enriquece seus conhecimentos, constrói idéias e vive momentos de grande magia.Para este momento, procure um ambiente arejado, silencioso. Procure ao contar histórias soltar a imaginação, com expressões fisionômicas, gestos e falas.
ALGUMAS DICAS:
1- Apresente o livro: Explore a capa, o título, o autor, o desenhista, etc.
2- Você pode contar a história sem ler usando suas próprias palavras.
3- Deixe que a criança participe da história.
4- Durante a história faça perguntas para que a criança participe e viva bem esse momento.
5- Se possível, conte a história mostrando fantoches feitos de sucatas (personagens da história).
6- Ofereça aos alunos condições para que criem o cenário da história, utilizando diversos materiais como galhos secos, papel, retalhos, etc.
7- Permita que as crianças dramatizem a história.(Alfabetização sem segredos)
ROTINA NA AULA SOCIOCONSTRUTIVISTA
1. Leitura compartilhada
- O professor lê todos os dias para os alunos, vários tipos de textos como: notícias, contos, poesias, histórias, fábulas, etc.Lê por prazer, sem cobrar atividades nenhuma após esta leitura.Objetivos: Professor enquanto modelo de leitor. Desenvolver no aluno o prazer pela leitura.
2. Roda de conversa
- Professor e alunos conversam sobre assuntos variados.Objetivos: Desenvolver no aluno a competência/oralidade. Falar o que pensa em grupos diversos, ouvir e respeitar as falas e pensamento de outras pessoas, dialogando, trocando, sendo crítico, etc.Pode-se propor ao final o registro num texto coletivo do assunto debatido. O texto deve ser curto ( de preferência um parágrafo).Sugestão: Criar caixas na sala com temas variados e neste momento, um destes temas, uma notícia, por exemplo, é sorteada.
3. Agenda
- Atividade de cópia de texto com função social na língua (letramento)Objetivos: Desenvolver técnicas de escrita (escrever da esquerda para a direita na linha, com capricho, etc.), além de registro diário das atividades realizadas durante a aula para acompanhamento dos pais.
4. Atividades de leitura
- Esta atividade e imprescindível para a alfabetização. Todos os dias os alunos deverão desenvolvê-la. Lembre-se o bom escritor é antes um bom leitor. Deve ser realizada preferencialmente com textos que já sejam do domínio dos alunos que ainda não sabem ler convencionalmente.Objetivos: Ler quando ainda não sabe ler (convencionalmente). Ajustar o falado ao escrito. Desenvolver a leitura.Atividades de leitura: Leitura de ajuste, localizar palavras no texto (iniciar com substantivos) Ordenação de textos (frases, palavras), palavras cruzadas, caça. - palavras, adivinhas, localização de palavras nos textos, roda de leitura, roda de poesia, empréstimo de livros, projetos de leitura, etc.É fundamental que intervenções tais como o trabalho com a letra inicial e final das palavras sejam feitas constantemente.
5. Atividades de escrita
- Só se aprende ler, lendo e só se aprende a escrever, escrevendo. Copia é uma coisa, produção de escrita é outra. Na atividade de escrita, a criança escreve do jeito que ela sabe (hipótese de escrita) e o professor faz intervenções necessárias em relação à escrita, direto com o aluno.Objetivos: Avançar na reflexão da Língua. Resolver a letra a ser usada (qualidade de letra), quantas letras usar (quantidade de letras), escrever textos com sentido (inicio, meio e fim), revisar ortografia e gramática, etc.Atividades de escrita: Propor atividades de escrita com o alfabeto móvel completar textos (lacunas no início ou no final da frase), produção escrita de textos individuais e coletivos (listas, histórias, contos, etc.), reescrita de texto que se sabe de cor, revisão de textos, palavras cruzadas (sem banco de palavras), etc.
6. Atividade móvel
- Este espaço é para que cada professor trabalhe de acordo com sua turma, jogos matemáticos, sala de leitura; Ciências, Estudos Sociais, Recreação e Artes.É importante lembrar que nosso dia-a-dia escola, devemos estar desenvolvendo atividades de caráter interdisciplinar e transdisciplinar.
7. Atividade de casa
- A atividade de casa é alvo de dúvidas e críticas por parte dos pais e dos professores (ou porque não tem "dever de casa" ou porque tem “dever de casa” demais ou porque “os alunos não fazem o dever”, etc.). O ideal é que a atividade de casa, planejada com antecedência, seja um desafio interessante, difícil, mas possível, que o aluno possa resolver sozinho.Objetivo: Criar o hábito de estudar fora da escola, desenvolver a autonomia e a auto-aprendizagem.
Atividades de casa - Cruzadinha, caça-palavras, empréstimo de livros (6◦ feira trazer na 2◦ feira), leitura de textos e posterior ilustração, coletar rótulos, ler algo interessante e trazer para sala de aula, coletar materiais de sucata, observar fenômenos da natureza para posterior relato, pesquisas orais e escritas, etc.

domingo, 24 de agosto de 2008

Palavrões, palavras e palavrinhas.

Criança aprende tudo tão rápido! Isso vale para as coisas "do bem" e as" do mal"... De repente seu filho, sem mais nem menos, solta um tremendo palavrão. Após o choque inicial, virão as perguntas inevitáveis: Será que sabe o que está dizendo? Onde aprendeu isso?Se esse "evento" ainda não aconteceu, não tenha dúvida, ele virá... E você estará com uma batata quente na mão pois, acredite, a sua reação será percebida e devidamente registrada por seu filho. Pode parecer exagero, mas as crianças têm um talento especial para avaliar e utilizar as atitudes que causam mais impacto sobre os pais e adultos em geral. Por volta dos três anos repetem o que ouviram, sem saber o significado, como papagaios mesmo, portanto é a sua manifestação diante desse fato que vai dar pistas a seu filho sobre o impacto dos palavrões.O primeiro palavrão ninguém esquece...Se a sua reação for de escândalo, desproporcional ao fato, a criança irá, com certeza, usar dessa artimanha para chamar a atenção sempre que não conseguir de outras maneiras. Costuma ser muito eficiente!Em algumas situações, é realmente engraçado ouvir um sonoro palavrão, ou porque cabe perfeitamente na frase da criança ou por ser totalmente estapafúrdio.Mas se você demonstrar que achou graça e se puser a rir, estará passando a dupla mensagem de que é sempre muito divertido. O palavrão pode, então, se transformar numa arma para as "gracinhas infantis".Procure manifestar seu desagrado de forma equilibrada, porém seja firme. Assim seu filho irá, aos poucos, distinguindo palavras de palavrões, bem como as situações em que podem ser eventualmente usados.Onde ele aprendeu isso?É comum os pais comentarem que "é lógico que foi na escola". Uma forma de se eximir de qualquer responsabilidade! Muitas vezes não têm consciência de que utilizam esse tipo de linguagem no cotidiano, seja no trânsito, num impulso de raiva, no meio de uma discussão ou após uma topada no pé.Resumindo, atualmente se ouve, com freqüência, termos menos educados, chulos mesmo! Só que as crianças estão atentas a tudo, não apenas ao que escutam os pais falarem, mas ao que ouvem dos outros adultos: amigos, parentes, empregados e, claro, também do que assistem na televisão. Tudo isso sem deixar de mencionar aqueles que acham muito engraçado ensinar essas "graças" aos pequenos.Na escola, efetivamente, as oportunidades são muitas, pois sendo o espaço da socialização, é onde seu filho tem contato com várias crianças, vindas de diferentes famílias, com valores e hábitos próprios. Ainda que a escola tenha clareza e se defina por não permitir o uso de palavrões na sala de aula, existem momentos em que nem a vigilância mais cuidadosa dá conta de tudo. Os parques, pátios e recreios proporcionam uma liberdade maior e, naturalmente, uns aprendem com os outros e aumentam o vocabulário: tanto de palavras como de palavrões.Não se trata, portanto, de descobrir o responsável ou culpado, até porque isso não leva a nada. Importante é lidar da forma mais eficiente, para desenvolver nas crianças o discernimento e as habilidades necessárias à vida em comunidade, fundamentais não só para o presente, mas principalmente para o futuro.Lidando com o palavrão no dia-a-diaSabemos que é mais fácil não deixar um hábito se instalar do que alterar um comportamento. Um posicionamento firme quando as crianças usam termos mais pesados é a melhor maneira de não deixar que se tornem mania.Os pais, às vezes, com receio de se mostrar autoritários, acabam correndo o risco de ver o vocabulário dos filhos reduzido a oito palavrões para cada dez palavras. Não se trata de bater, castigar, colocar pimenta na boca ou humilhar seu filho em público, mas de adverti-lo firmemente toda vez, mas é toda vez mesmo, em que ocorrer o evento.Em caso de uma explosão de raiva, se você ajudá-lo a encontrar um jeito mais educado de expressar esse sentimento sem minimizá-lo, estará sem dúvida contribuindo para desenvolver uma forma de lidar com seus "monstros" produtivamente. Afinal sentir raiva porque perdeu num jogo ou ficar bravo quando o amigo ou irmãozinho quebrou o seu brinquedo preferido é uma reação normal. Importante é aprender a reconhecer o sentimento e encontrar a maneira adequada de expressá-lo.O melhor exemplo é vocêSe seu filho já adquiriu o hábito de falar palavrões indiscriminadamente, criando situações constrangedoras ao usá-los com os avós, pessoas mais idosas ou professores, certamente vai dar mais trabalho alterar esse comportamento.Comece por priorizar os mais cabeludos, ignorando o uso dos mais corriqueiros (saco, bunda, cocô...) e cuide da sua própria linguagem, procurando mostrar na prática outras alternativas.E, principalmente, tenha paciência de monge para intervir com uma palavrinha firme, toda vez em que houver necessidade. Aos poucos ele irá se acostumando a usar um vocabulário mais adequado, deixando os palavrões para os momentos mais informais como brincadeiras e jogos com os coleguinhas. Assim palavras, palavrinhas e palavrões estarão em condições de conviver mais harmoniosamente!Coisa de criançaAprender a lidar com as birras e manhas das crianças é a melhor arma para acabar de vez com elas Juliana LolatoNão há coisa mais chata do que, no meio da conversa, uma criança interromper a mãe aos gritos até que receba atenção. Isso pode acontecer porque a criança está aprendendo a ter um comportamento social e ainda não sabe direito o que pode ou não fazer. Mas seu jeito birrento também pode ser indício de que algo não vai bem com suas emoções."Cada criança escolhe um meio de mostrar que está infeliz ou assustada. Mas como não sabe identificar o que está acontecendo, ela expressa seu desagrado por meio de atitudes como birra, manha ou teimosia, irritando os adultos", explica a psicóloga Eliza Helena Ercolin, autora do livro Filhos, o que fazer? Guia para mães desesperadas. É ela quem avisa avisa: certos hábitos, se não forem cortados a tempo, podem se tornar vícios de comportamento. No futuro, essas pequenas birras podem se transformar em sérios problemas de relacionamento.Doses de paciênciaSe seu filho está passando por essa fase, não entre em pânico ao enfrentar uma crise de manha. Se souber lidar com a situação, ele logo vai abandonar esse comportamento. Veja os hábitos infantis mais comuns e como você pode agir:Chupeta: após a mamada, alguns bebês ainda sentem necessidade de sucção, o que justificaria o uso da chupeta até cerca de quatro meses. Depois dessa idade, alguns pais oferecem a chupeta para acalmá-lo ou distraí-lo.Seria melhor que o hábito não tivesse sido incentivado, mas agora o jeito é ter paciência. Nada de atitudes drásticas, como jogar a chupeta fora. Desse jeito, ela vai acabar trocando o hábito pelo outro, como chupar o dedo, o que é mais complicado ainda. "Quando a criança for maior, peça que ela própria vá buscar a chupeta, se quiser", aconselha a psicóloga. Aos poucos, ela vai desistir do hábito.Chupar o dedo: é mais difícil, até porque não dá para esconder ou eliminar dedinhos. Dar bronca também não resolve, pois reforça ainda mais o hábito. O mais adequado é que os pais incentivem atividades que exijam o uso das mãos no momento em que a criança comece a chupar o dedo.Roer unhas: pode ser sinal de ansiedade. Se não vem junto com hábitos como enrolar os cabelos ou fazer xixi na cama, é importante observar o que está causando o problema. Pode ser que a criança não esteja agüentando as pressões na escola, por exemplo. O importante é tentar acalmá-la. Como medida prática, evite as unhas compridas ou com "pelinhas", para que ela não comece a mastigar as cutículas.Carregar paninhos: comum em crianças pequenas que não aceitam a separação da mãe. O paninho funciona como substituto da figura materna. Para evitar a angústia na criança, o ideal é que a mãe avise quando vai sair e o porquê, além de deixar claro a que horas vai voltar, dando uma referência de tempo, como "mamãe volta na hora do jantar". Nesses casos, demonstre com mais afinco sua atenção e afeto, recomenda a psicóloga. Se ela for maior, limite o acesso ao objeto apenas à hora de dormir ou quando ela está doente ou infeliz.Dormir na cama dos pais: criança com medo vai procurar abrigo na cama dos pais que, por cansaço, acabam permitindo. Muitas vezes, quando o marido não está em casa, a mãe deixa que a criança durma com ela. Mas há também quem use a situação como saída para evitar o sexo em momentos de crise. Esse hábito não é saudável. As próprias crianças, ao perceberem um clima instável entre os pais, podem querer dormir com eles, como forma de garantir a harmonia do casal. Por isso é recomendável que, assim que a criança aparecer, um deles se levante, leve-a para sua cama e fique em seu quarto até que ela pegue no sono.Falar palavrões: o uso de palavrões é mais comum entre os meninos, como forma de se impor frente aos amigos. Atenção: a criança só vai repetir o que ela escutar, principalmente dos adultos. Por isso, é bom tomar cuidado com o vocabulário usado em casa. De qualquer forma, o ideal é que o palavrão não seja usado em lugar nenhum, por isso os pais devem explicar o que significam e porque é feio dizê-los.Pegar objetos dos colegas: algumas crianças, por volta dos cinco anos, aprendem a ter noção de que cada um possui seus próprios objetos. E que podem pedi-los emprestado por algum tempo, mas jamais devem levar para casa o que não é seu. Outras vão aprender somente mais tarde. As que têm irmãos mostram mais facilidade para dividir seus objetos. Já os filhos únicos, por não passarem por essa experiência, não gostam muito de partilhar. O ideal é ensinar a compartilhar os objetos com os pais ou amiguinhos. Dependendo da idade, se a criança já tem noção do que é certo e errado, mas mesmo assim insiste em pegar os objetos dos outros, é preciso muita conversa e paciência, para explicar que é errado levar embora o que não é seu. Querer brinquedos dos outros pode ser comum em crianças de 3 e 4 anos, que ainda pensam que tudo pertence a elas. Mas já nessa idade devem aprender noções de propriedade com exemplos simples do tipo: "Se mamãe levar seu ursinho embora, você vai ficar triste". Em crianças maiores, esse tipo de comportamento demonstra falta de limites. É comum em crianças mimadas e autoritárias. Se não forem bem orientadas, terão problemas na escola, onde cada um possui seus próprios objetos. O hábito constante de se apropriar de objetos alheios pode ser também sinal de ansiedade ou carência. É aconselhável verificar o motivo e procurar ajuda profissional.Interromper conversa de adultos: crianças que agem desse jeito estão em busca de atenção. Se os pais param a conversa para dar sermões ou para recriminar a criança, acabam reforçando o hábito, pois assim ela consegue seu objetivo. Quando ela é pequena, o ideal é deixá-la entretida e bem atendida para depois iniciar uma conversa. De vez em quando, verifique se ela precisa de alguma coisa. Se ela solicitar sua atenção, diga que está conversando e que já vai - e vá mesmo! Evite conversas muito longas próximo aos horários de comer ou dormir.Consultoria: Eliza Helena Ercolin, mestre em Psicologia da Saúde, professora de psicologia da Faculdade Don Domenico, psicóloga concursada do Departamento de Saúde de Guarujá e autora do livro Filhos, o que fazer? Guia para mães desesperadas. Ed. Esfera.Quando o seu filho diz, de repente, um palavrão, você fica atónito. A juntar à vergonha, interroga-se "mas onde é que ele aprendeu esta palavra?". "Porque será que ele usou esta expressão?". "Será que está a ser mal-educado?"As crianças...As crianças são autênticos "radares". Captam não só todos os nossos sentimentos, mas também tudo o que dizemos, por mais distraídas que pareçam. Inclusive alguns pais referem que, "ele estava a brincar, tão absorto, com os carrinhos, que pensei que não estivesse a ouvir".Mas, estava e "apanhou" exactamente aquilo que não queriam que ouvisse. Porque será? Na realidade, embora o seu filho possa estar completamente absorto a brincar, normalmente presta atenção ao que você diz e se for um palavrão, acompanhado de toda a carga emotiva que o reforça, mais facilmente o decora.As crianças prestam atenção a todos os tons enfáticos, já que é desta forma que conseguem perceber o estado de espírito dos seus familiares. É assim que o seu filho percebe se você gostou ou não de uma acção que ele realizou: uma asneira é seguida de um tom mais ríspido, enquanto que uma boa acção de um tom mais "doce".Novo vocabulárioA partir dos três/quatro anos, e devido ao seu desenvolvimento mental, a criança começa a perceber que, cada palavra pode ter um diferente significado, consoante o momento e a forma como é dita. E quem lhe ensina isso? Você! Senão vejamos: ao mudar-lhe a fralda, acompanha a palavra "cocó" com expressões de desagrado.Então, ele começa a perceber que as palavras podem ter uma outra forma de ser entendidas. O mesmo se passa se ele fez alguma coisa bem: você faz-lhe um elogio e mostra um "grande" sorriso, revelador de toda a sua felicidade.Entretanto, a linguagem sofre uma grande alteração, sendo que a criança começa a adquirir novas palavras e a sua capacidade mental começa a estabelecer novos sentidos para cada vocábulo que você utiliza quando lhe fala. Quando isso não acontece, e mesmo que não saiba qual o significado da palavra, você demonstra-lhe "pelas suas expressões " que esta ou aquela palavra "não é boa".Chamar a atençãoAs crianças utilizam as palavras que consideram causarem mais perturbação (experimentando) e as que mais ouvem, por exemplo, na escolinha. As principais razões podem ser:- Demonstrar o seu estado de espírito (se está zangado, aborrecido, etc.)- Imitar os pais em determinada situação- Observar a reacção das pessoas que estão à sua volta- Demonstrar a sua própria independência em relação aos demais- Chamar a atenção (especialmente dos pais).Como agir?A forma como reagir a cada uma destas asneiras, irá condicionar a forma e as vezes que ele a repetirá. Assim, a sua reacção deverá ter em conta a palavra "em si" (o seu grau de gravidade) e as vezes que a repete (uma vez, duas, quatro...).Muito embora as crianças sejam todas diferentes, tal como os "palavrões" que empregam, existem alguns conselhos que pode seguir:- Se a palavra é inofensiva, o melhor será ignorá-la e, principalmente, não se rir, não contar a situação a outras pessoas na presença da criança e não se mostrar afectada pelo vocábulo empregado. Se o fizer a criança irá assumir que conseguiu o efeito que queria.- Se a palavra for ofensiva, deve chamar a criança à atenção, de modo a que entenda que ninguém vai reagir e que apenas dirão que ele não está a ser um menino bonito. Lembre-se que o seu filho está a testar a eficácia do termo, pelo que se lhe bater ou se se mostrar demasiado chocada, pode estar a ter uma atitude contrária ao seu objectivo.Algumas soluções...A melhor forma de lidar com uma criança consiste em oferecer-lhe alternativas que lhe permitam expressar, de outra forma, a sua irritação, aborrecimento ou mesmo a sua raiva. Experimente fazer com ele um jogo de palavras: a cada asneira que ele disser, proponha-lhe utilizar outras palavras, que consigam exprimir o que está a sentir naquele momento.Recorde que, embora existam palavras que consideremos "asneiras", muitas vezes são tão suaves que mais vale ignorá-las.A lei da compensaçãoSe você castiga o seu filho, quando ele diz asneiras ou palavrões, não o deixando jogar na sua consola ou proibindo que veja na televisão o seu programa preferido, aproveite para o compensar sempre que ele se comporte bem. Utilize o mesmo esquema e deixe-o ver mais uns minutos do seu programa preferido ou dê-lhe um tempinho suplementar para jogar na consola.Quem dá o exemplo são os pais e, por muito que esteja zangada ou "à beira de um ataque de nervos" – algo que uma criança pode conseguir facilmente – nunca utilize insultos para recriminar a criança. E se o comportamento se mantém, e inclusive a criança tem comportamentos agressivos para com os seus pares, não hesite em consultar um especialista.A melhor forma de educar consiste em demonstra-lhe que embora se tenha portado mal, ele continua a merecer todo o seu amor e carinho e que você jamais lhe faltará.

Conselhos Úteis no apredizado e uso de LIBRAS

Conselhos Úteis no aprendizado e uso da LIBRAS
· Estude o material recebido, sempre que possível, com a presença de uma pessoa surda.
· O estudo em grupo poderá facilitar o aprendizado, bem como o estímulo individual.
· Para que um sinal seja produzido corretamente, é necessário observar : configuração de mão, ponto de articulação, movimento e expressão.
· Focalize o rosto do usuário da LIBRAS, não as mãos. Como usuário da LIBRAS, você aprenderá a ampliar seu campo visual.
· Caso não encontre um sinal para uma determinada palavra, lembre-se de que somente a comunidade surda poderá criá-lo.
· Certifique-se de que haja claridade suficiente no momento da conversa em LIBRAS.
· Não tenha receio de sinalizar e errar. O erro faz parte do processo de aprendizagem.
· Pode ser que em sua cidade, devido ao regionalismo, os surdos utilizem alguns sinais diferentes para a mesma palavra. Caso isto ocorra, busque conhecê-los também com o próprio surdo.
· Nem sempre você encontrará um sinal que signifique exatamente a palavra que deseja empregar. Caso isso ocorra, procure um sinal que mais se aproxime. EX.: CONFECCIONAR (FAZER - sinal em LIBRAS).
· Os termos técnicos, possivelmente, não terão sinais específicos que os represente exatamente. Portanto, é recomendável digitá-lo para o surdo e tentar "interpretá-lo", até que ele, entendendo o contexto, crie o sinal correspondente.
· Informe aos surdos sobre o que acontece ao seu redor.
· Procure dar ao surdo o máximo de informações visuais. Ex.: campainha luminosa para início e término de qualquer atividade.
· Se você quiser chamar a atenção de um surdo, procure tocá-lo no ombro se estiver próximo, ou acene com os braços se estiver distante.
· O contato com a comunidade surda é fundamental nesse processo de aprendizado da língua, pois além do grande exercício que se pode fazer, é uma preciosa oportunidade de se conhecer também a cultura dessa comunidade.
· Sugerimos aos participantes que desejem aprofundar-se no estudo da LIBRAS que entrem em contato com as associações e federações de surdos locais e regionais, cujos contatos poderão ser obtidos na FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos no seguinte endereço eletrônico: feneis@ruralrj.com.br.
· Exercite sempre e boa sorte!
aptado de material : Curso de Capacitação dos Docentes do SENAI para Comunicação em LIBRAS com Alunos Surdos

Libras

LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais LIBRAS, ou Língua Brasileira de Sinais, é a língua materna dos surdos brasileiros e, como tal, poderá ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com essa comunidade. Como língua, esta é composta de todos os componentes pertinentes às línguas orais, como gramática semântica, pragmática sintaxe e outros elementos, preenchendo, assim, os requisitos científicos para ser considerada instrumental lingüístico de poder e força. Possui todos os elementos classificatórios identificáveis de uma língua e demanda de prática para seu aprendizado, como qualquer outra língua. Foi na década de 60 que as línguas de sinais foram estudadas e analisadas, passando então a ocupar um status de língua. É uma língua viva e autônoma, reconhecida pela lingüística. Pesquisas com filhos surdos de pais surdos estabelecem que a aquisição precoce da Língua de Sinais dentro do lar é um benefício e que esta aquisição contribui para o aprendizado da língua oral como Segunda língua para os surdos.
Os estudos em indivíduos surdos demonstram que a Língua de Sinais apresenta uma organização neural semelhante à língua oral, ou seja, que esta se organiza no cérebro da mesma maneira que as línguas faladas. A Língua de Sinais apresenta, por ser uma língua, um período crítico precoce para sua aquisição, considerando-se que a forma de comunicação natural é aquela para o qual o sujeito está mais bem preparado, levando-se em conta a noção de conforto estabelecido diante de qualquer tipo de aquisição na tenra idade.
extraido de:

www.feneis.com.br

Alfabeto Americano


Alfabeto Espanhol


Alfabeto Manual Brasileiro


Pensamentos

" O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criançadescobrir. Cria situações-problemas".
( Jean Piaget )

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentesbrincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
( Paulo Freire )

" Ler não é decifrar, escrever não é copiar".
(Emilia Ferreiro)

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."( Carlos Drummond de Andrade )

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino".( Paulo Freire )

Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão.
Mas no fundo isso não tem muita importância.
O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos.
Sonhos que o homem sonha sempre.
Em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado."
( Shakespeare )

" O professor pensa ensinar o que sabe, o que recolheu nos livros e da vida, mas o aluno aprende do professor não necessariamente o que o outro quer ensinar, mas aquilo que quer aprender."
( Affonso Romano de Sant’Anna )

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta,que me inserena busca, não aprendo nem ensino".
( Paulo Freire )

"O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criançadescobrir. Cria situações-problemas".
( Jean Piaget )

"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende".
(Guimarães Rosa)

"Tão importante quanto o que se ensina e se aprende é como seensina e como se aprende".
( César Coll )

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentesbrincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Sea educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
( Paulo Freire )

"Não se pode falar de educação sem amor".
( Paulo Freire )

"O profissional que não lê livros e revistas de sua especialidade é um charlatão".
( Lauro de Oliveira Lima )

"A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana, com todos osseus poderes funcionando com harmonia e completa, em relação à natureza e à sociedade. Além do mais, era o mesmo processo pelo qual a humanidade, como um todo, se elevando do plano animal e continuaria a se desenvolver até sua condição atual. Implica tanto a evolução individual quanto a universal".
( Friedrich Froebel )

"Não devemos transformar a mediocridade em valor de vida".
( Lauro de Oliveira Lima )

" Ler não é decifrar, escrever não é copiar".
( Emilia Ferreiro )

"Um livro pode ser nosso sem nos pertencer. Só um livro lido nos pertence realmente".
( Eno T. Wanke )

"De que adiantará um discurso sobre a alegria se o professor for um triste?"
( Artur da Távolla )

"Educar é de certo modo transformar um animal humano em cidadão".
( Ferreira Goulart )

"O saber "entra" pelos sentidos e não somente pelo intelecto".
( Frei Betto )

"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra".
( Anísio Teixeira )

"Ao brincar com a criança, o adulto está brincando consigo mesmo".
( Carlos Drummond de Andrade )

"As crianças têm uma sensibilidade enorme para perceber que a professora faz exatamente o contrário do que diz".
( Paulo Freire )

"Nenhum ser humano é bastante perfeito para ter o direito de matar aquele que considera como inteiramente nocivo".
( Gandhi )

"Procure ser um homem de valor em vez de procurar ser um homem de sucesso".
( Albert Einstein )

"O coração da criança é campo favorável à semeadura do bem"
"Se uma criança vive com aceitação e amizade aprende a encontrar o amor no mundo"
"Duvidar de tudo ou crer em tudo. São duas soluções igualmente cômodas, que nos dispensam, ambas de refletir!"
( Henri Paincore )

" O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."( Rubem Alves )

" Os educadores precisam compreender que ajudar as pessoas a se tornarem pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticas, poliglotas ou coisa que o valha."
(Carl Rogers)
"A vida torna-se vazia quando deixamos de buscar por nossos sonhos, desejos... Permita-se sonhar, busque e permita-se encontrar." (Carla Alessandra)

sábado, 23 de agosto de 2008

Agressividade, o que fazer?

É possível que as crianças não desenvolvam formas mais maduras de expressar sua agressividade. Isso pode ser percebido quando, com 4 ou 5 anos, só batem, mordem, lutam e causam muita destruição por onde passam. Também se percebe essa distorção quando elas xingam, ironizam, brigam e dão sinais de tirania e intransigência. A freqüência, a forma e a intensidade dessas atitudes são o sinal de alerta: algo pode não estar bem. É possível que a criança não esteja entendendo os limites que foram estabelecidos ou não esteja sabendo controlar e adequar os seus impulsos. Ela pode também estar expressando a necessidade de mais afetividade por parte dos pais.Procure agir com calma, proponha para sala algumas atividades de relaxamento, demonstre carinho por ele, abrace, faça dele seu ajudante oficial, mostre que se preocupa com ele e que as atitudes negativas a entristecem.

Fantoches

Fantoches alegram a hora do conto,fazem com que os alunos prestem mais atenção na história e aumenta o interesse deles pelos contos diários que nós educadoras levamos para a sala de aula.
Em minha sala,procuro sempre usá-los em vários momentos em que preciso que meus pequenos fiquem mais tranquilos.
É um material simples de de fazer e que pode ser usado durante todo o ano letivo!


A dona aranha subiu pela parede
Veio a chuva forte
e a derrubou!
Já passou a chuva
e o sol já vai surgindo
E a dona aranha continua a subir
Ela é teimosa e desobediente
Sobe,sobe,sobe...
Nunca está contente!


Dicas:Fazer a aranha em E.V.A ou papel cartão ,colocar na caixa surpresa e levar para a sala.Cantar essa música na rodinha,deixar que descubram o que tem na caixa e depois deixe que peguem a dona aranha.
Fazer colagens,pinturas,modelagem da dona aranha.
Trabalhar as letras da palavra ARANHA.

“Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi,
o tipo de casa em que morei,
quanto tinha depositado no banco,
nem que roupas vesti.
Mas o mundo pode ser um pouco melhor
porque eu fui importante na vida de uma criança.”

Nas asas da literatura infantil



Por: Lilian V. Souza Sedrez

Nome do Projeto: Nas Asas da Literatura Infantil

Tema: Incentivando a leitura e o faz- de- conta

Publico Alvo: Pré-escolar e jardim

Área do conhecimento: Alfabetização/leitura de livros

Justificativa

Não se forma bons leitores se eles não têm um contato íntimo com os textos. Há inúmeras maneiras de fazer isso. O importante é que o material escrito apresentado aos alunos seja interessante e desperte a curiosidade das crianças.
O Projeto Nas Asas da Literatura Infantil propõe criar situações de interesse tanto individual quanto coletivo, ressaltando a linguagem oral, o aluno da Educação Infantil a participar de situações de comunicação oral por meio de poemas, textos informativos, contos, fábulas, literatura infantil e outros, habilitando-o progressivamente a expressar desejos, necessidades, vontades e, principalmente, sentimentos, utilizando-se de gestos quando necessário ou solicitado, viabilizando o uso da inteligência cinestésico-corporal, enfim, permitindo, através da leitura de diversos textos, a brincadeira, o lúdico com as palavras, reproduzindo-as verbalmente com: músicas, poesias, quadrinhas, conto, teatro, dança e outros.

“Se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem, estaremos provendo seu desenvolvimento como ser humano.”
Richard Bamberger




Objetivos

· Promover nos educandos o apreço pela leitura.
· Desenvolver nas crianças o hábito da leitura.
· Tornar a leitura presente no cotidiano e na sala de aula.
· Estimular alunos, professores e pais a freqüentarem espaços de leitura.
· Estimular a leitura de forma lúdica.

“Biblioteca não é depósito de livros. ela funciona como uma ponte ente o ambiente escolar e o mundo externo.”
Márcio Ferrari

Estrutura Programática
Conteúdos:
Troca de livros entre as crianças.
Imaginação;
Faz de conta.


Desenvolvimento:
Através de uma ciranda de livros feita com os alunos da sala, será montada uma espécie de biblioteca, e os mesmos poderão trocar de livro semanalmente para que sejam levados para serem também lidos em casa com a ajuda e participação dos pais ou outro familiar.

Conteúdos atitudinais:
O projeto possibilita que os alunos realizem um trabalho coletivo, onde haja o envolvimento de todos em sala de aula e, estimulando a integração e participação dos pais na vida escolar dos filhos, que participam do projeto fazendo a leitura desses livros em casa, e construindo junto com seus filhos suas mascaras e fantoches.

Problematização:
O projeto não só abre caminhos para os alunos diante dos livros, mas permite explorar a trilha junto com eles.
Procedimentos metodológicos:
A professora baseada em conhecimentos obtidos de suas interações com os alunos faz uma lista de livros e cada um adquirirá um livro da lista. Esses livros deverão ser encapados, para começar a ciranda dos livros que serão trocados entre os alunos com auxílio da professora, semanalmente. Os pais serão orientados a lê-los em casa para seus filhos, durante o final de semana, participando do projeto de incentivo à leitura. Os alunos quando retornarem à escola após o final de semana, fará um relato do livro para os amigos e darão sua opinião sobre a leitura.
Com uma metodologia dinâmica, o educador é capaz de instigar a criança a apreciar a leitura de história, poemas, contos, fábulas, textos informativos e outros, vivenciando emoções, estabelecendo identificações, exercitando a fantasia e a imaginação, e familiarizá-las com os diferentes gêneros de textos, auxiliando a distinguir poemas ou histórias de uma vez, a inteligência lingüística ao trabalhar receitas, poemas, quadrinhas.
A biblioteca pode e deve ser: ·Agente catalisador de transformações, dentro da comunidade escolar, despertando o gosto real pelo ato de ler; ·Um lugar cativante aconchegante, acolhedor, cheio de vida.
Criar cantinhos, aonde à aprendizagem vai acontecendo, sem imposições, como um convite para uma descoberta:
Cantinho do Teatro: -onde as crianças apresentam a dramatização das histórias.
Cantinho dos Personagens:os -onde as crianças criam máscaras ou fantoches.
Cantinho do Livro: -onde as crianças escolhem o livro que irão ler, ou folhear.

Recursos:
Livros de interesse para as crianças;
Máscaras;
Fantoches.