domingo, 24 de agosto de 2008

Palavrões, palavras e palavrinhas.

Criança aprende tudo tão rápido! Isso vale para as coisas "do bem" e as" do mal"... De repente seu filho, sem mais nem menos, solta um tremendo palavrão. Após o choque inicial, virão as perguntas inevitáveis: Será que sabe o que está dizendo? Onde aprendeu isso?Se esse "evento" ainda não aconteceu, não tenha dúvida, ele virá... E você estará com uma batata quente na mão pois, acredite, a sua reação será percebida e devidamente registrada por seu filho. Pode parecer exagero, mas as crianças têm um talento especial para avaliar e utilizar as atitudes que causam mais impacto sobre os pais e adultos em geral. Por volta dos três anos repetem o que ouviram, sem saber o significado, como papagaios mesmo, portanto é a sua manifestação diante desse fato que vai dar pistas a seu filho sobre o impacto dos palavrões.O primeiro palavrão ninguém esquece...Se a sua reação for de escândalo, desproporcional ao fato, a criança irá, com certeza, usar dessa artimanha para chamar a atenção sempre que não conseguir de outras maneiras. Costuma ser muito eficiente!Em algumas situações, é realmente engraçado ouvir um sonoro palavrão, ou porque cabe perfeitamente na frase da criança ou por ser totalmente estapafúrdio.Mas se você demonstrar que achou graça e se puser a rir, estará passando a dupla mensagem de que é sempre muito divertido. O palavrão pode, então, se transformar numa arma para as "gracinhas infantis".Procure manifestar seu desagrado de forma equilibrada, porém seja firme. Assim seu filho irá, aos poucos, distinguindo palavras de palavrões, bem como as situações em que podem ser eventualmente usados.Onde ele aprendeu isso?É comum os pais comentarem que "é lógico que foi na escola". Uma forma de se eximir de qualquer responsabilidade! Muitas vezes não têm consciência de que utilizam esse tipo de linguagem no cotidiano, seja no trânsito, num impulso de raiva, no meio de uma discussão ou após uma topada no pé.Resumindo, atualmente se ouve, com freqüência, termos menos educados, chulos mesmo! Só que as crianças estão atentas a tudo, não apenas ao que escutam os pais falarem, mas ao que ouvem dos outros adultos: amigos, parentes, empregados e, claro, também do que assistem na televisão. Tudo isso sem deixar de mencionar aqueles que acham muito engraçado ensinar essas "graças" aos pequenos.Na escola, efetivamente, as oportunidades são muitas, pois sendo o espaço da socialização, é onde seu filho tem contato com várias crianças, vindas de diferentes famílias, com valores e hábitos próprios. Ainda que a escola tenha clareza e se defina por não permitir o uso de palavrões na sala de aula, existem momentos em que nem a vigilância mais cuidadosa dá conta de tudo. Os parques, pátios e recreios proporcionam uma liberdade maior e, naturalmente, uns aprendem com os outros e aumentam o vocabulário: tanto de palavras como de palavrões.Não se trata, portanto, de descobrir o responsável ou culpado, até porque isso não leva a nada. Importante é lidar da forma mais eficiente, para desenvolver nas crianças o discernimento e as habilidades necessárias à vida em comunidade, fundamentais não só para o presente, mas principalmente para o futuro.Lidando com o palavrão no dia-a-diaSabemos que é mais fácil não deixar um hábito se instalar do que alterar um comportamento. Um posicionamento firme quando as crianças usam termos mais pesados é a melhor maneira de não deixar que se tornem mania.Os pais, às vezes, com receio de se mostrar autoritários, acabam correndo o risco de ver o vocabulário dos filhos reduzido a oito palavrões para cada dez palavras. Não se trata de bater, castigar, colocar pimenta na boca ou humilhar seu filho em público, mas de adverti-lo firmemente toda vez, mas é toda vez mesmo, em que ocorrer o evento.Em caso de uma explosão de raiva, se você ajudá-lo a encontrar um jeito mais educado de expressar esse sentimento sem minimizá-lo, estará sem dúvida contribuindo para desenvolver uma forma de lidar com seus "monstros" produtivamente. Afinal sentir raiva porque perdeu num jogo ou ficar bravo quando o amigo ou irmãozinho quebrou o seu brinquedo preferido é uma reação normal. Importante é aprender a reconhecer o sentimento e encontrar a maneira adequada de expressá-lo.O melhor exemplo é vocêSe seu filho já adquiriu o hábito de falar palavrões indiscriminadamente, criando situações constrangedoras ao usá-los com os avós, pessoas mais idosas ou professores, certamente vai dar mais trabalho alterar esse comportamento.Comece por priorizar os mais cabeludos, ignorando o uso dos mais corriqueiros (saco, bunda, cocô...) e cuide da sua própria linguagem, procurando mostrar na prática outras alternativas.E, principalmente, tenha paciência de monge para intervir com uma palavrinha firme, toda vez em que houver necessidade. Aos poucos ele irá se acostumando a usar um vocabulário mais adequado, deixando os palavrões para os momentos mais informais como brincadeiras e jogos com os coleguinhas. Assim palavras, palavrinhas e palavrões estarão em condições de conviver mais harmoniosamente!Coisa de criançaAprender a lidar com as birras e manhas das crianças é a melhor arma para acabar de vez com elas Juliana LolatoNão há coisa mais chata do que, no meio da conversa, uma criança interromper a mãe aos gritos até que receba atenção. Isso pode acontecer porque a criança está aprendendo a ter um comportamento social e ainda não sabe direito o que pode ou não fazer. Mas seu jeito birrento também pode ser indício de que algo não vai bem com suas emoções."Cada criança escolhe um meio de mostrar que está infeliz ou assustada. Mas como não sabe identificar o que está acontecendo, ela expressa seu desagrado por meio de atitudes como birra, manha ou teimosia, irritando os adultos", explica a psicóloga Eliza Helena Ercolin, autora do livro Filhos, o que fazer? Guia para mães desesperadas. É ela quem avisa avisa: certos hábitos, se não forem cortados a tempo, podem se tornar vícios de comportamento. No futuro, essas pequenas birras podem se transformar em sérios problemas de relacionamento.Doses de paciênciaSe seu filho está passando por essa fase, não entre em pânico ao enfrentar uma crise de manha. Se souber lidar com a situação, ele logo vai abandonar esse comportamento. Veja os hábitos infantis mais comuns e como você pode agir:Chupeta: após a mamada, alguns bebês ainda sentem necessidade de sucção, o que justificaria o uso da chupeta até cerca de quatro meses. Depois dessa idade, alguns pais oferecem a chupeta para acalmá-lo ou distraí-lo.Seria melhor que o hábito não tivesse sido incentivado, mas agora o jeito é ter paciência. Nada de atitudes drásticas, como jogar a chupeta fora. Desse jeito, ela vai acabar trocando o hábito pelo outro, como chupar o dedo, o que é mais complicado ainda. "Quando a criança for maior, peça que ela própria vá buscar a chupeta, se quiser", aconselha a psicóloga. Aos poucos, ela vai desistir do hábito.Chupar o dedo: é mais difícil, até porque não dá para esconder ou eliminar dedinhos. Dar bronca também não resolve, pois reforça ainda mais o hábito. O mais adequado é que os pais incentivem atividades que exijam o uso das mãos no momento em que a criança comece a chupar o dedo.Roer unhas: pode ser sinal de ansiedade. Se não vem junto com hábitos como enrolar os cabelos ou fazer xixi na cama, é importante observar o que está causando o problema. Pode ser que a criança não esteja agüentando as pressões na escola, por exemplo. O importante é tentar acalmá-la. Como medida prática, evite as unhas compridas ou com "pelinhas", para que ela não comece a mastigar as cutículas.Carregar paninhos: comum em crianças pequenas que não aceitam a separação da mãe. O paninho funciona como substituto da figura materna. Para evitar a angústia na criança, o ideal é que a mãe avise quando vai sair e o porquê, além de deixar claro a que horas vai voltar, dando uma referência de tempo, como "mamãe volta na hora do jantar". Nesses casos, demonstre com mais afinco sua atenção e afeto, recomenda a psicóloga. Se ela for maior, limite o acesso ao objeto apenas à hora de dormir ou quando ela está doente ou infeliz.Dormir na cama dos pais: criança com medo vai procurar abrigo na cama dos pais que, por cansaço, acabam permitindo. Muitas vezes, quando o marido não está em casa, a mãe deixa que a criança durma com ela. Mas há também quem use a situação como saída para evitar o sexo em momentos de crise. Esse hábito não é saudável. As próprias crianças, ao perceberem um clima instável entre os pais, podem querer dormir com eles, como forma de garantir a harmonia do casal. Por isso é recomendável que, assim que a criança aparecer, um deles se levante, leve-a para sua cama e fique em seu quarto até que ela pegue no sono.Falar palavrões: o uso de palavrões é mais comum entre os meninos, como forma de se impor frente aos amigos. Atenção: a criança só vai repetir o que ela escutar, principalmente dos adultos. Por isso, é bom tomar cuidado com o vocabulário usado em casa. De qualquer forma, o ideal é que o palavrão não seja usado em lugar nenhum, por isso os pais devem explicar o que significam e porque é feio dizê-los.Pegar objetos dos colegas: algumas crianças, por volta dos cinco anos, aprendem a ter noção de que cada um possui seus próprios objetos. E que podem pedi-los emprestado por algum tempo, mas jamais devem levar para casa o que não é seu. Outras vão aprender somente mais tarde. As que têm irmãos mostram mais facilidade para dividir seus objetos. Já os filhos únicos, por não passarem por essa experiência, não gostam muito de partilhar. O ideal é ensinar a compartilhar os objetos com os pais ou amiguinhos. Dependendo da idade, se a criança já tem noção do que é certo e errado, mas mesmo assim insiste em pegar os objetos dos outros, é preciso muita conversa e paciência, para explicar que é errado levar embora o que não é seu. Querer brinquedos dos outros pode ser comum em crianças de 3 e 4 anos, que ainda pensam que tudo pertence a elas. Mas já nessa idade devem aprender noções de propriedade com exemplos simples do tipo: "Se mamãe levar seu ursinho embora, você vai ficar triste". Em crianças maiores, esse tipo de comportamento demonstra falta de limites. É comum em crianças mimadas e autoritárias. Se não forem bem orientadas, terão problemas na escola, onde cada um possui seus próprios objetos. O hábito constante de se apropriar de objetos alheios pode ser também sinal de ansiedade ou carência. É aconselhável verificar o motivo e procurar ajuda profissional.Interromper conversa de adultos: crianças que agem desse jeito estão em busca de atenção. Se os pais param a conversa para dar sermões ou para recriminar a criança, acabam reforçando o hábito, pois assim ela consegue seu objetivo. Quando ela é pequena, o ideal é deixá-la entretida e bem atendida para depois iniciar uma conversa. De vez em quando, verifique se ela precisa de alguma coisa. Se ela solicitar sua atenção, diga que está conversando e que já vai - e vá mesmo! Evite conversas muito longas próximo aos horários de comer ou dormir.Consultoria: Eliza Helena Ercolin, mestre em Psicologia da Saúde, professora de psicologia da Faculdade Don Domenico, psicóloga concursada do Departamento de Saúde de Guarujá e autora do livro Filhos, o que fazer? Guia para mães desesperadas. Ed. Esfera.Quando o seu filho diz, de repente, um palavrão, você fica atónito. A juntar à vergonha, interroga-se "mas onde é que ele aprendeu esta palavra?". "Porque será que ele usou esta expressão?". "Será que está a ser mal-educado?"As crianças...As crianças são autênticos "radares". Captam não só todos os nossos sentimentos, mas também tudo o que dizemos, por mais distraídas que pareçam. Inclusive alguns pais referem que, "ele estava a brincar, tão absorto, com os carrinhos, que pensei que não estivesse a ouvir".Mas, estava e "apanhou" exactamente aquilo que não queriam que ouvisse. Porque será? Na realidade, embora o seu filho possa estar completamente absorto a brincar, normalmente presta atenção ao que você diz e se for um palavrão, acompanhado de toda a carga emotiva que o reforça, mais facilmente o decora.As crianças prestam atenção a todos os tons enfáticos, já que é desta forma que conseguem perceber o estado de espírito dos seus familiares. É assim que o seu filho percebe se você gostou ou não de uma acção que ele realizou: uma asneira é seguida de um tom mais ríspido, enquanto que uma boa acção de um tom mais "doce".Novo vocabulárioA partir dos três/quatro anos, e devido ao seu desenvolvimento mental, a criança começa a perceber que, cada palavra pode ter um diferente significado, consoante o momento e a forma como é dita. E quem lhe ensina isso? Você! Senão vejamos: ao mudar-lhe a fralda, acompanha a palavra "cocó" com expressões de desagrado.Então, ele começa a perceber que as palavras podem ter uma outra forma de ser entendidas. O mesmo se passa se ele fez alguma coisa bem: você faz-lhe um elogio e mostra um "grande" sorriso, revelador de toda a sua felicidade.Entretanto, a linguagem sofre uma grande alteração, sendo que a criança começa a adquirir novas palavras e a sua capacidade mental começa a estabelecer novos sentidos para cada vocábulo que você utiliza quando lhe fala. Quando isso não acontece, e mesmo que não saiba qual o significado da palavra, você demonstra-lhe "pelas suas expressões " que esta ou aquela palavra "não é boa".Chamar a atençãoAs crianças utilizam as palavras que consideram causarem mais perturbação (experimentando) e as que mais ouvem, por exemplo, na escolinha. As principais razões podem ser:- Demonstrar o seu estado de espírito (se está zangado, aborrecido, etc.)- Imitar os pais em determinada situação- Observar a reacção das pessoas que estão à sua volta- Demonstrar a sua própria independência em relação aos demais- Chamar a atenção (especialmente dos pais).Como agir?A forma como reagir a cada uma destas asneiras, irá condicionar a forma e as vezes que ele a repetirá. Assim, a sua reacção deverá ter em conta a palavra "em si" (o seu grau de gravidade) e as vezes que a repete (uma vez, duas, quatro...).Muito embora as crianças sejam todas diferentes, tal como os "palavrões" que empregam, existem alguns conselhos que pode seguir:- Se a palavra é inofensiva, o melhor será ignorá-la e, principalmente, não se rir, não contar a situação a outras pessoas na presença da criança e não se mostrar afectada pelo vocábulo empregado. Se o fizer a criança irá assumir que conseguiu o efeito que queria.- Se a palavra for ofensiva, deve chamar a criança à atenção, de modo a que entenda que ninguém vai reagir e que apenas dirão que ele não está a ser um menino bonito. Lembre-se que o seu filho está a testar a eficácia do termo, pelo que se lhe bater ou se se mostrar demasiado chocada, pode estar a ter uma atitude contrária ao seu objectivo.Algumas soluções...A melhor forma de lidar com uma criança consiste em oferecer-lhe alternativas que lhe permitam expressar, de outra forma, a sua irritação, aborrecimento ou mesmo a sua raiva. Experimente fazer com ele um jogo de palavras: a cada asneira que ele disser, proponha-lhe utilizar outras palavras, que consigam exprimir o que está a sentir naquele momento.Recorde que, embora existam palavras que consideremos "asneiras", muitas vezes são tão suaves que mais vale ignorá-las.A lei da compensaçãoSe você castiga o seu filho, quando ele diz asneiras ou palavrões, não o deixando jogar na sua consola ou proibindo que veja na televisão o seu programa preferido, aproveite para o compensar sempre que ele se comporte bem. Utilize o mesmo esquema e deixe-o ver mais uns minutos do seu programa preferido ou dê-lhe um tempinho suplementar para jogar na consola.Quem dá o exemplo são os pais e, por muito que esteja zangada ou "à beira de um ataque de nervos" – algo que uma criança pode conseguir facilmente – nunca utilize insultos para recriminar a criança. E se o comportamento se mantém, e inclusive a criança tem comportamentos agressivos para com os seus pares, não hesite em consultar um especialista.A melhor forma de educar consiste em demonstra-lhe que embora se tenha portado mal, ele continua a merecer todo o seu amor e carinho e que você jamais lhe faltará.

Conselhos Úteis no apredizado e uso de LIBRAS

Conselhos Úteis no aprendizado e uso da LIBRAS
· Estude o material recebido, sempre que possível, com a presença de uma pessoa surda.
· O estudo em grupo poderá facilitar o aprendizado, bem como o estímulo individual.
· Para que um sinal seja produzido corretamente, é necessário observar : configuração de mão, ponto de articulação, movimento e expressão.
· Focalize o rosto do usuário da LIBRAS, não as mãos. Como usuário da LIBRAS, você aprenderá a ampliar seu campo visual.
· Caso não encontre um sinal para uma determinada palavra, lembre-se de que somente a comunidade surda poderá criá-lo.
· Certifique-se de que haja claridade suficiente no momento da conversa em LIBRAS.
· Não tenha receio de sinalizar e errar. O erro faz parte do processo de aprendizagem.
· Pode ser que em sua cidade, devido ao regionalismo, os surdos utilizem alguns sinais diferentes para a mesma palavra. Caso isto ocorra, busque conhecê-los também com o próprio surdo.
· Nem sempre você encontrará um sinal que signifique exatamente a palavra que deseja empregar. Caso isso ocorra, procure um sinal que mais se aproxime. EX.: CONFECCIONAR (FAZER - sinal em LIBRAS).
· Os termos técnicos, possivelmente, não terão sinais específicos que os represente exatamente. Portanto, é recomendável digitá-lo para o surdo e tentar "interpretá-lo", até que ele, entendendo o contexto, crie o sinal correspondente.
· Informe aos surdos sobre o que acontece ao seu redor.
· Procure dar ao surdo o máximo de informações visuais. Ex.: campainha luminosa para início e término de qualquer atividade.
· Se você quiser chamar a atenção de um surdo, procure tocá-lo no ombro se estiver próximo, ou acene com os braços se estiver distante.
· O contato com a comunidade surda é fundamental nesse processo de aprendizado da língua, pois além do grande exercício que se pode fazer, é uma preciosa oportunidade de se conhecer também a cultura dessa comunidade.
· Sugerimos aos participantes que desejem aprofundar-se no estudo da LIBRAS que entrem em contato com as associações e federações de surdos locais e regionais, cujos contatos poderão ser obtidos na FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos no seguinte endereço eletrônico: feneis@ruralrj.com.br.
· Exercite sempre e boa sorte!
aptado de material : Curso de Capacitação dos Docentes do SENAI para Comunicação em LIBRAS com Alunos Surdos

Libras

LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais LIBRAS, ou Língua Brasileira de Sinais, é a língua materna dos surdos brasileiros e, como tal, poderá ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com essa comunidade. Como língua, esta é composta de todos os componentes pertinentes às línguas orais, como gramática semântica, pragmática sintaxe e outros elementos, preenchendo, assim, os requisitos científicos para ser considerada instrumental lingüístico de poder e força. Possui todos os elementos classificatórios identificáveis de uma língua e demanda de prática para seu aprendizado, como qualquer outra língua. Foi na década de 60 que as línguas de sinais foram estudadas e analisadas, passando então a ocupar um status de língua. É uma língua viva e autônoma, reconhecida pela lingüística. Pesquisas com filhos surdos de pais surdos estabelecem que a aquisição precoce da Língua de Sinais dentro do lar é um benefício e que esta aquisição contribui para o aprendizado da língua oral como Segunda língua para os surdos.
Os estudos em indivíduos surdos demonstram que a Língua de Sinais apresenta uma organização neural semelhante à língua oral, ou seja, que esta se organiza no cérebro da mesma maneira que as línguas faladas. A Língua de Sinais apresenta, por ser uma língua, um período crítico precoce para sua aquisição, considerando-se que a forma de comunicação natural é aquela para o qual o sujeito está mais bem preparado, levando-se em conta a noção de conforto estabelecido diante de qualquer tipo de aquisição na tenra idade.
extraido de:

www.feneis.com.br

Alfabeto Americano


Alfabeto Espanhol


Alfabeto Manual Brasileiro


Pensamentos

" O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criançadescobrir. Cria situações-problemas".
( Jean Piaget )

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentesbrincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
( Paulo Freire )

" Ler não é decifrar, escrever não é copiar".
(Emilia Ferreiro)

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."( Carlos Drummond de Andrade )

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino".( Paulo Freire )

Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão.
Mas no fundo isso não tem muita importância.
O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos.
Sonhos que o homem sonha sempre.
Em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado."
( Shakespeare )

" O professor pensa ensinar o que sabe, o que recolheu nos livros e da vida, mas o aluno aprende do professor não necessariamente o que o outro quer ensinar, mas aquilo que quer aprender."
( Affonso Romano de Sant’Anna )

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta,que me inserena busca, não aprendo nem ensino".
( Paulo Freire )

"O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criançadescobrir. Cria situações-problemas".
( Jean Piaget )

"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende".
(Guimarães Rosa)

"Tão importante quanto o que se ensina e se aprende é como seensina e como se aprende".
( César Coll )

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentesbrincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Sea educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
( Paulo Freire )

"Não se pode falar de educação sem amor".
( Paulo Freire )

"O profissional que não lê livros e revistas de sua especialidade é um charlatão".
( Lauro de Oliveira Lima )

"A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana, com todos osseus poderes funcionando com harmonia e completa, em relação à natureza e à sociedade. Além do mais, era o mesmo processo pelo qual a humanidade, como um todo, se elevando do plano animal e continuaria a se desenvolver até sua condição atual. Implica tanto a evolução individual quanto a universal".
( Friedrich Froebel )

"Não devemos transformar a mediocridade em valor de vida".
( Lauro de Oliveira Lima )

" Ler não é decifrar, escrever não é copiar".
( Emilia Ferreiro )

"Um livro pode ser nosso sem nos pertencer. Só um livro lido nos pertence realmente".
( Eno T. Wanke )

"De que adiantará um discurso sobre a alegria se o professor for um triste?"
( Artur da Távolla )

"Educar é de certo modo transformar um animal humano em cidadão".
( Ferreira Goulart )

"O saber "entra" pelos sentidos e não somente pelo intelecto".
( Frei Betto )

"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra".
( Anísio Teixeira )

"Ao brincar com a criança, o adulto está brincando consigo mesmo".
( Carlos Drummond de Andrade )

"As crianças têm uma sensibilidade enorme para perceber que a professora faz exatamente o contrário do que diz".
( Paulo Freire )

"Nenhum ser humano é bastante perfeito para ter o direito de matar aquele que considera como inteiramente nocivo".
( Gandhi )

"Procure ser um homem de valor em vez de procurar ser um homem de sucesso".
( Albert Einstein )

"O coração da criança é campo favorável à semeadura do bem"
"Se uma criança vive com aceitação e amizade aprende a encontrar o amor no mundo"
"Duvidar de tudo ou crer em tudo. São duas soluções igualmente cômodas, que nos dispensam, ambas de refletir!"
( Henri Paincore )

" O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."( Rubem Alves )

" Os educadores precisam compreender que ajudar as pessoas a se tornarem pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticas, poliglotas ou coisa que o valha."
(Carl Rogers)
"A vida torna-se vazia quando deixamos de buscar por nossos sonhos, desejos... Permita-se sonhar, busque e permita-se encontrar." (Carla Alessandra)

sábado, 23 de agosto de 2008

Agressividade, o que fazer?

É possível que as crianças não desenvolvam formas mais maduras de expressar sua agressividade. Isso pode ser percebido quando, com 4 ou 5 anos, só batem, mordem, lutam e causam muita destruição por onde passam. Também se percebe essa distorção quando elas xingam, ironizam, brigam e dão sinais de tirania e intransigência. A freqüência, a forma e a intensidade dessas atitudes são o sinal de alerta: algo pode não estar bem. É possível que a criança não esteja entendendo os limites que foram estabelecidos ou não esteja sabendo controlar e adequar os seus impulsos. Ela pode também estar expressando a necessidade de mais afetividade por parte dos pais.Procure agir com calma, proponha para sala algumas atividades de relaxamento, demonstre carinho por ele, abrace, faça dele seu ajudante oficial, mostre que se preocupa com ele e que as atitudes negativas a entristecem.

Fantoches

Fantoches alegram a hora do conto,fazem com que os alunos prestem mais atenção na história e aumenta o interesse deles pelos contos diários que nós educadoras levamos para a sala de aula.
Em minha sala,procuro sempre usá-los em vários momentos em que preciso que meus pequenos fiquem mais tranquilos.
É um material simples de de fazer e que pode ser usado durante todo o ano letivo!


A dona aranha subiu pela parede
Veio a chuva forte
e a derrubou!
Já passou a chuva
e o sol já vai surgindo
E a dona aranha continua a subir
Ela é teimosa e desobediente
Sobe,sobe,sobe...
Nunca está contente!


Dicas:Fazer a aranha em E.V.A ou papel cartão ,colocar na caixa surpresa e levar para a sala.Cantar essa música na rodinha,deixar que descubram o que tem na caixa e depois deixe que peguem a dona aranha.
Fazer colagens,pinturas,modelagem da dona aranha.
Trabalhar as letras da palavra ARANHA.

“Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi,
o tipo de casa em que morei,
quanto tinha depositado no banco,
nem que roupas vesti.
Mas o mundo pode ser um pouco melhor
porque eu fui importante na vida de uma criança.”

Nas asas da literatura infantil



Por: Lilian V. Souza Sedrez

Nome do Projeto: Nas Asas da Literatura Infantil

Tema: Incentivando a leitura e o faz- de- conta

Publico Alvo: Pré-escolar e jardim

Área do conhecimento: Alfabetização/leitura de livros

Justificativa

Não se forma bons leitores se eles não têm um contato íntimo com os textos. Há inúmeras maneiras de fazer isso. O importante é que o material escrito apresentado aos alunos seja interessante e desperte a curiosidade das crianças.
O Projeto Nas Asas da Literatura Infantil propõe criar situações de interesse tanto individual quanto coletivo, ressaltando a linguagem oral, o aluno da Educação Infantil a participar de situações de comunicação oral por meio de poemas, textos informativos, contos, fábulas, literatura infantil e outros, habilitando-o progressivamente a expressar desejos, necessidades, vontades e, principalmente, sentimentos, utilizando-se de gestos quando necessário ou solicitado, viabilizando o uso da inteligência cinestésico-corporal, enfim, permitindo, através da leitura de diversos textos, a brincadeira, o lúdico com as palavras, reproduzindo-as verbalmente com: músicas, poesias, quadrinhas, conto, teatro, dança e outros.

“Se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem, estaremos provendo seu desenvolvimento como ser humano.”
Richard Bamberger




Objetivos

· Promover nos educandos o apreço pela leitura.
· Desenvolver nas crianças o hábito da leitura.
· Tornar a leitura presente no cotidiano e na sala de aula.
· Estimular alunos, professores e pais a freqüentarem espaços de leitura.
· Estimular a leitura de forma lúdica.

“Biblioteca não é depósito de livros. ela funciona como uma ponte ente o ambiente escolar e o mundo externo.”
Márcio Ferrari

Estrutura Programática
Conteúdos:
Troca de livros entre as crianças.
Imaginação;
Faz de conta.


Desenvolvimento:
Através de uma ciranda de livros feita com os alunos da sala, será montada uma espécie de biblioteca, e os mesmos poderão trocar de livro semanalmente para que sejam levados para serem também lidos em casa com a ajuda e participação dos pais ou outro familiar.

Conteúdos atitudinais:
O projeto possibilita que os alunos realizem um trabalho coletivo, onde haja o envolvimento de todos em sala de aula e, estimulando a integração e participação dos pais na vida escolar dos filhos, que participam do projeto fazendo a leitura desses livros em casa, e construindo junto com seus filhos suas mascaras e fantoches.

Problematização:
O projeto não só abre caminhos para os alunos diante dos livros, mas permite explorar a trilha junto com eles.
Procedimentos metodológicos:
A professora baseada em conhecimentos obtidos de suas interações com os alunos faz uma lista de livros e cada um adquirirá um livro da lista. Esses livros deverão ser encapados, para começar a ciranda dos livros que serão trocados entre os alunos com auxílio da professora, semanalmente. Os pais serão orientados a lê-los em casa para seus filhos, durante o final de semana, participando do projeto de incentivo à leitura. Os alunos quando retornarem à escola após o final de semana, fará um relato do livro para os amigos e darão sua opinião sobre a leitura.
Com uma metodologia dinâmica, o educador é capaz de instigar a criança a apreciar a leitura de história, poemas, contos, fábulas, textos informativos e outros, vivenciando emoções, estabelecendo identificações, exercitando a fantasia e a imaginação, e familiarizá-las com os diferentes gêneros de textos, auxiliando a distinguir poemas ou histórias de uma vez, a inteligência lingüística ao trabalhar receitas, poemas, quadrinhas.
A biblioteca pode e deve ser: ·Agente catalisador de transformações, dentro da comunidade escolar, despertando o gosto real pelo ato de ler; ·Um lugar cativante aconchegante, acolhedor, cheio de vida.
Criar cantinhos, aonde à aprendizagem vai acontecendo, sem imposições, como um convite para uma descoberta:
Cantinho do Teatro: -onde as crianças apresentam a dramatização das histórias.
Cantinho dos Personagens:os -onde as crianças criam máscaras ou fantoches.
Cantinho do Livro: -onde as crianças escolhem o livro que irão ler, ou folhear.

Recursos:
Livros de interesse para as crianças;
Máscaras;
Fantoches.


dia do soldado


O dia 25 de agosto foi escolhido como Dia do Soldado por ser a data de nascimento do Duque de Caxias, declarado patrono do Exército brasileiro em 13 de março de 1962.
Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nasceu em 25 de agosto de 1803, na Vila de Porto Estrela (atual Duque de Caxias), no Rio de Janeiro. De família militar, sua vida sempre esteve ligada ao exército. Aos 5 anos de idade foi aceito como cadete. Aos 15 anos, já pertencia à Academia Real Militar. Recebeu várias promoções até alcançar o de marechal, posto máximo na hierarquia militar.Caxias teve uma participação fundamental nas lutas de consolidação da Independência. Entre elas, podem ser citadas as campanhas na Bahia (1823) e na Cisplatina (1815-1825). Em 1837, já com a patente de tenente-coronel, comandou a luta para reprimir a revolta da Balaiada (Maranhão e Piauí, 1838-1841). Em 1841, é promovido a coronel e recebe o título de barão de Caxias. Em 1842, reprimiu manifestações liberais em Minas Gerais e São Paulo e os últimos focos da guerra dos Farrapos, o que lhe valeu o título de Conde e a escolha para o senado em 1846.Internacionalmente, participou das campanhas contra o governo de Manuel Oribe (Uruguai) e o ditador Juan Manuel Rosas (Argentina). Alcançou a patente máxima do Exército, a de Marechal, durante a Guerra do Paraguai (1865-1870). Nessa guerra, liderou a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai), conquistando Assunção, capital do Paraguai, em 1869. Graças à sua participação, recebeu o maior título de nobreza dado a um brasileiro pelo Imperador: o de Duque de Caxias.Na administração, ocupou a presidência da província do Rio Grande do Sul em 1846 e o cargo de Ministro da Guerra em 1854 e 1861. Também foi presidente do Conselho de Ministros, função equivalente à do primeiro-ministro no sistema parlamentarista, em 1861.Morreu em Desengano, hoje Juparanã, no Rio de Janeiro, em 7 de março de 1880.

Projeto Borboletas.
Por: Pathy Chagas Azambuja

Justificativa:

O projeto Borboletas é importante para trabalharmos o respeito e o cuidado que devemos ter com o meio ambiente e com os seres vivos. Este tema provoca bastante interesse e curiosidade nas crianças.
“A construção deste conhecimento também é uma das condições necessárias para que as crianças possam, aos poucos, desenvolver atitudes de respeito e preservação à vida e ao meio ambiente, como atitudes relacionadas à saúde” (Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – Vol 3, 1998).

Orientar as crianças para os cuidados, de forma a desenvolver hábitos de respeito e contribuir para a formação de adultos conscientes, bem como conscientizar a criança para que aprenda a respeitar o meio ambiente e seus animais. O projeto tem como finalidade, esclarecer as dúvidas e saciar o desejo de conhecimentos dos pequenos, em relação aos bichinhos que dividem o espaço da natureza com a gente. O principal objeto de estudo deste projetoé a Borboleta, iremos conhecer como vivem, seu habitat, como se alimentam.
E é com a finalidade de conhecer sobre os ani, em especial as borboletas que iremos desenvolver este projeto, sensibilizando as crianças para que respeitem o meio ambiente, sem esquecer do faz-de-conta e das virtudes, aspectos estes fundamentais no processo da construção do conhecimento infantil.


Objetivos Gerais:


Este projeto tem como objetivos principais promover o gosto pela Natureza, criar e desenvolver o gosto pela atividade e investigação; modificar atitudes, nos alunos, relativamente à relação entre a Escola e o meio envolvente; desencadear um desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo adequado com vista à formação de cidadãos conscientes e intervenientes; aplicar os conhecimentos escolares a uma situação prática, real, no campo; integrar conhecimentos de diferentes áreas do saber, como as da Natureza, Informação e Comunicação, Música, etc, conhecer e divulgar o ciclo de vida das borboletas, conhecer seu habitat, alimentação e tempo de vida.

Objetivos Específicos:

  • Ampliar os conhecimentos a cerca dos insetos, seu habitat, alimentação, ciclo de vida e algumas curiosidades;
  • Desenvolver atitudes coerentes, através de debates, conversação e confecção de cartazes do ciclo de vida da Borboleta;
  • Entender a importância de cada um deles para o equilíbrio da natureza;
  • Formar uma consciência ecológica, defendendo a preservação das espécies da natureza;
  • Ampliar noções de linguagem e conhecimentos, através de atividades relacionadas ao assunto;
  • Despertar nos alunos o gosto pelos animais e a natureza;
  • Conhecer algumas espécies de borboletas;
  • Desenvolver a linguagem oral;
  • Ampliar seu vocabulário;
  • Desenvolver habilidades como a atenção, socialização, imitação, memória e a imaginação;
  • Desenvolver habilidades manuais, como apreensão e encaixe;
  • Apropriar-se de novas palavras, utilizando-as em sala de aula;
  • Apreciar a leitura feita pelo professor e pelos colegas;
  • Participar de situações de leitura de pequenas histórias infantis;
  • Selecionar livros intuitivamente, de acordo com o próprio interesse;

Listagem de atividades:

  • Sondagem sobre conhecimentos;
  • Organização da rotina da sala;
  • Confeccionar máscaras de Borboletas;
  • Lista do que sabemos e o que queremos saber sobre as borboletas;
  • Pesquisa com a família, que deverá encaminhar para a escola, suas descobertas sobre estes animais e a resposta sobre os assuntos que as crianças ainda gostariam de saber;
  • Leitura da poesia AS BORBOLETAS – Vinícius de Moraes;
  • Trabalhar a música A Metamorfose das Borboletas – Cocoricó;
  • Aprendendo sobre a letra B (topografia, escrita, som, descoberta de palavras, pintar a letra B);
  • Pintar o Ciclo de Vida da Borboleta;
  • Histórias;
  • Construção de quebra-cabeças de Borboleta;
  • Pintura com guache;
  • Recortes;
  • Confeccionar um Móbile de Borboleta para ornamentar a salinha.


PENSAMENTOS - Vamos refletir?


"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota". (Theodore Roosevelt).

"Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes". Paulo Freire."Um professor vale por mil guerreiros". (Mao Tsé-tung).

"Nada lhe posso dar que já não existam em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo". (Hermann Hesse).

"Para mim, a televisão é muito instrutiva. Quando alguém a liga, corro à estante e pego um bom livro. " Groucho Marx"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito..." (Albert Einstein).

"Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove - não poderão ir para o Céu! Lá faz sempre bom tempo..." (Mário Quintana).

"Um livro é como uma janela: quem não o lê fica distante dela e só pode ver uma pequena parte da paisagem." (Kahlil Gibran).

"Longo é o caminho do ensino por meio de teorias; breve e eficaz por meio de exemplos". (Sêneca).

" O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais." (Bertolt Brecht).

"Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma, continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia de nossas palavras..." (Rubens Alves ).

“Se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma árvore, com mais razão não morre o educador que semeia a vida e escreve na alma.” (Brecht).

"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar para atravessar o rio da vida, ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, pontes e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o." (Nietzsche).

"Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento. Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Eu sou uma pergunta."(Clarice Lispector).

dominó dos bichos


projeto animais



A Educação Especial e a Escola Inclusiva


Justificativa:A educação especial é um recurso especializado para educar e socializar todas as pessoas portadoras de necessidades especiais, tendo em vista as suas dificuldades individuais, assim desenvolver trabalhos para que haja uma aprendizagem satisfatória, participação ativa e atividades envolventes e interessantes a todos.A sociedade também precisa ser esclarecida sobre a inclusão, e saber a verdadeira importância para a formação de seus filhos, integração e inclusão fazem hoje em dia parte do cotidiano de muitas famílias, as crianças precisam ter o direito e entender que são normais dentro dos seus próprios limites, que quando essas crianças chegarem a faze adulta se incluam e se adaptem a comunidade a que pertencem para trabalhar e usufruir do que tem no nosso meio.
Objetivos Gerais:Atender portadores de Necessidades Educativas Especiais, ampliar o acesso desses alunos nas classes comuns, fornecer capacitação aos professores propiciando em atendimento de qualidade, favorecendo uma aprendizagem na qual as crianças possam adquirir conhecimentos juntas, desenvolver no professor a capacidade de usar formas criativas com alunos portadores Necessidades Educativas Especiais a fim de que a aprendizagem e a inclusão se concretizem.
Objetivos Específicos:
a) Analisar o processo da inclusão dentro da escola;
b) Verificar a situação real vivida pelos professores e alunos dentro da escola;
c) Desvelar os problemas enfrentados pelos professores dentro da escola e junto aos órgãos competentes e responsáveis diretos;
Metodologia de Pesquisa:Nossa abordagem para a pesquisa na escola foi qualitativa. A pesquisa feita na escola utilizamos o nosso diário bordo, fizemos a entrevista através de questionário escrito, pudemos observar que a escola não tem nenhuma estrutura física para os portadores de necessidades especiais, há muitos degraus espaços pequenos que não são adaptados, existem muitos professores que rejeitam alunos portadores de necessidades físicas, por estrutura física da escola.Muitas vezes a criança é matriculada no ensino regular e sofre várias reprovações, por falta de atenção ou concentração, então o professor encaminha aos oftalmologistas, psicólogos, médicos para fazer uma avaliação psico-educacional para ver o grau de dificuldade que se encontra neste aluno, descrevendo todos os aspectos social, cognitivo, psicomotor, acadêmico, para então ir para uma classe de recurso que trabalha com dificuldades leves, depois a classe especial que trabalha com portadores de necessidades especiais, deficientes mentais (DM) ou deficientes visuais(DV), só a partir daí é que professor vai conhecer seus alunos buscando todas as informações possíveis e montar seu planejamento de aula e trabalhar com ele, pois a lei diz que o professor deve incluir os alunos especiais e na escola regular e depois incluí-los a nossa sociedade, tudo com a aprovação do Núcleo Regional de Educação. O professor deve usar de toda sua criatividade, fabricando brinquedos com sucatas, reciclagem e utilizando jogos, pois material didático e pedagógico é o professor que constrói tornando as aulas melhores e facilitando a aprendizagem, se caso não obter sucesso o professor pede ajuda a equipe pedagógica da escola.Os alunos que estudam nesta escola apresentam dificuldades leves, não dependem de cadeiras ou muletas. A falta do acompanhamento da família na aprendizagem do aluno é um dos grandes problemas que as professoras enfrentam, é importante que os pais dêem a continuidade do trabalho do professor, ajudando nas tarefas participando da vida escolar de seu filho.Tivemos a oportunidade de assistir uma aula na qual a professora trabalhava com tapeçaria, que consegue conciliar que todos façam o que ela pede, havia três meninas e três meninos com sérios problemas mentais, porém todos participavam ativamente, cada aluno apresenta um problema diferente, além disso, nossa sociedade é muito carente, alunos que não tem uma família unida, estruturada, um ambiente familiar para ir quando saem da escola.Quando pesquisamos sobre o assunto vemos que a realidade esta longe de ser o que as leis determinam, há muito trabalho ainda a ser desenvolvido para chegar à realidade da teoria, pois há muitos direitos aos portadores de necessidades especiais que foram obtidos através da Declaração de Salamanca em 1994 (Espanha) e que não são colocados em prática pelos órgãos responsáveis.O processo de inclusão envolve os pais que precisam ter consciência da importância do trabalho dos professores e da equipe pedagógica da escola tendo como principal objetivo à melhoria no desenvolvimento e na qualidade de vida de seu filho

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH)


O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por uma constelação de problemas relacionados com falta de atenção, hiperatividade e impulsividade. Esses problemas resultam de um desenvolvimento não adequado e causam dificuldades na vida diária. O TDAH é um distúrbio bio-psicossocial, isto é, parece haver fortes fatores genéticos, biológicos, sociais e vivenciais que contribuem para a intensidade dos problemas experimentados. Foi comprovado que o TDAH atinge 3% a 5% da população durante toda a vida. Diagnóstico precoce e tratamento adequado podem reduzir drasticamente os conflitos familiares, escolares, comportamentais e psicológicos vividos por essas pessoas. Acredita-se que, através de diagnóstico e tratamento corretos, um grande número dos problemas, como repetência escolar e abandono dos estudos, depressão, distúrbios de comportamento, problemas vocacionais e de relacionamento, bem como abuso de drogas, pode ser adequadamente tratado ou, até mesmo, evitado.Até há algum tempo atrás, pensava-se que os sintomas do TDAH diminuíam com a adolescência. As pesquisas mostraram que a maioria das crianças com TDAH chega à maturidade com um padrão de problemas muito similar aos da infância e que adultos com TDAH experimentam dificuldades no trabalho, na comunidade e com suas famílias. Também há registros de um número maior de problemas emocionais, incluindo depressão e ansiedade.Em 1902, pesquisadores descreveram pela primeira vez as características dos problemas de impulsividade, falta de atenção e hiperatividade apresentados por crianças com TDAH. Desde então, o distúrbio foi denominado de várias maneiras, entre elas, Disfunção Cerebral Mínima, Reação Hipercinética da Infância e Distúrbio de Déficit de Atenção. A 4ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria, atualmente descreve este conjunto de problemas como Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade.O ProblemaO TDAH interfere na habilidade da pessoa de manter a atenção - especialmente em tarefas repetitivas - de controlar adequadamente as emoções e o nível de atividade, de enfrentar conseqüências consistentemente e, talvez o mais importante, na habilidade de controle e inibição. Inibição refere-se à capacidade de evitar a expressão de forças poderosas que levam a agir sob o domínio do impulso, de modo a permitir que haja tempo para o autocontrole. As pessoas com TDAH até podem saber o que deve ser feito, mas não conseguem fazer aquilo que sabem devido à inabilidade de realmente poder parar e pensar antes de reagir, não importando o ambiente ou a tarefa.As características do TDAH aparecem bem cedo para a maioria das pessoas, logo na primeira infância. O distúrbio é caracterizado por comportamentos crônicos, com duração de no mínimo 6 meses, que se instalam definitivamente antes dos 7 anos. Atualmente, 4 subtipos de TDAH foram classificados:1. TDAH - tipo desatento - a pessoa apresenta, pelo menos, seis das seguintes características:Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado.Dificuldade em manter a atenção.Parece não ouvir.Dificuldade em seguir instruções.Dificuldade na organização.Evita/não gosta de tarefas que exigem um esforço mental prolongado.Freqüentemente perde os objetos necessários para uma atividade.Distrai-se com facilidade.Esquecimento nas atividades diárias.2. TDAH - tipo hiperativo/impulsivo - é definido se a pessoa apresenta seis das seguintes características:Inquietação, mexendo as mãos e os pés ou se remexendo na cadeira.Dificuldade em permanecer sentada.Corre sem destino ou sobe nas coisas excessivamente (em adultos, há um sentimento subjetivo de inquietação).Dificuldade em engajar-se numa atividade silenciosamente.Fala excessivamente.Responde a perguntas antes delas serem formuladas.Age como se fosse movida a motor.Dificuldade em esperar sua vez.Interrompe e se intromete.3. TDAH - tipo combinado - é caracterizado pela pessoa que apresenta os dois conjuntos de critérios dos tipos desatento e hiperativo/impulsivo.4. TDAH - tipo não específico; a pessoa apresenta algumas características mas número insuficiente de sintomas para chegar a um diagnóstico completo. Esses sintomas, no entanto, desequilibram a vida diária.Na idade escolar, crianças com TDAH apresentam uma maior probabilidade de repetência, evasão escolar, baixo rendimento acadêmico e dificuldades emocionais e de relacionamento social. Supõe-se que os sintomas do TDAH sejam catalisadores, tornando as crianças vulneráveis ao fracasso nas duas áreas mais importantes para um bom desenvolvimento - a escola e o relacionamento com os colegas.À medida que cresce o conhecimento médico, educacional, psicológico e da comunidade a respeito dos sintomas e dos problemas ocasionados pelo TDAH, um número cada vez maior de pessoas está sendo corretamente identificado, diagnosticado e tratado. Mesmo assim, suspeita-se que um grupo significativo de pessoas com TDAH ainda permanece não identificado ou com diagnóstico incorreto. Seus problemas se intensificam e provocam situações muito difíceis no confronto da vida normal.O TDAH é com freqüência apresentado, erroneamente, como um tipo específico de problema de aprendizagem. Ao contrário, é um distúrbio de realização. Sabe-se que as crianças com TDAH são capazes de aprender, mas têm dificuldade em se sair bem na escola devido ao impacto que os sintomas do TDAH têm sobre uma boa atuação. Por outro lado, 20% a 30% das crianças com TDAH também apresentam um problema de aprendizagem, o que complica ainda mais a identificação correta e o tratamento adequado. Pessoas que apresentaram sintomas de TDAH na infância demonstraram uma probabilidade maior de desenvolver problemas relacionados com comportamento opositivo desafiador, delinqüência, transtorno de conduta, depressão e ansiedade. Os pesquisadores, no entanto, sugerem que o resultado desastroso apresentado por alguns adolescentes não é uma conseqüência apenas do TDAH mas, antes, uma combinação de TDAH com outros transtornos de comportamento, especialmente nos jovens ligados a atitudes criminosas e abuso de substâncias.Relatos sobre adultos com TDAH mostram que eles enfrentam problemas sérios de comportamento anti-social, desempenho educacional e profissional pouco satisfatórios, depressão, ansiedade e abuso de substâncias. Infelizmente, muitos adultos de hoje não foram diagnosticados como crianças com TDAH. Cresceram lutando com uma deficiência que, freqüentemente, passou sem diagnóstico, foi mal diagnosticada ou, então, incorretamente tratada.A maioria dos adultos com TDAH apresenta sintomas muito similares aos apresentados pelas crianças. São freqüentemente inquietos, facilmente distraídos, lutam para conseguir manter o nível de atenção, são impulsivos e impacientes. Suas dificuldades em manejar situações de “stress” levam a grandes demonstrações de emoção. No ambiente de trabalho, é possível que não consigam alcançar boa posição profissional ou status compatível com sua educação familiar ou habilidade intelectual.CausaQuando se pensa em TDAH, a responsabilidade sobre a causa geralmente recai sobre toxinas, problemas no desenvolvimento, alimentação, ferimentos ou malformação, problemas familiares e hereditariedade. Já foi sugerido que essas possíveis causas afetam o funcionamento do cérebro e, como tal, o TDAH pode ser considerado um distúrbio funcional do cérebro. Pesquisas mostram diferenças significativas na estrutura e no funcionamento do cérebro de pessoas com TDAH, particularmente nas áreas do hemisfério direito do cérebro, no córtex pré-frontal, gânglios da base, corpo caloso e cerebelo. Esses estudos estruturais e metabólicos, somados a estudos genéticos e sobre a família, bem como a pesquisas sobre reação a drogas, demonstram claramente que o TDAH é um transtorno neurobiológico. Apesar da intensidade dos problemas experimentados pelos portadores do TDAH variar de acordo com suas experiências de vida, está claro que a genética é o fator básico na determinação do aparecimento dos sintomas do TDAH.DiagnósticoO diagnóstico do TDAH é um processo de múltiplas facetas. Diversos problemas biológicos e psicológicos podem contribuir para a manifestação de sintomas similares apresentados por pessoas com TDAH. Por exemplo, a falta de atenção é uma das 9 características do processo de depressão. Impulsividade é uma descrição típica de delinqüência.O diagnóstico de TDAH pede uma avaliação ampla . Não se pode deixar de considerar e avaliar outras causas para o problema, assim, é preciso estar atentos à presença de distúrbios concomitantes (comorbidades). O aspecto mais importante do processo de diagnóstico é um cuidadoso histórico clínico e desenvolvimental. A avaliação do TDAH inclui, freqüentemente, um levantamento do funcionamento intelectual, acadêmico, social e emocional. O exame médico também é importante para esclarecer possíveis causas de sintomas semelhantes aos do TDAH (por exemplo, reação adversa à medicação, problemas de tiróide, etc.) O processo de diagnóstico deve incluir dados recolhidos com professores e outros adultos que, de alguma maneira, interagem de maneira rotineira com a pessoa sendo avaliada. Embora se tenha tornado prática popular testar algumas habilidades como resolução de problemas, trabalhos de computação e outras, a validade dessa prática bem como sua contribuição adicional a um diagnóstico correto continuam a ser analisadas pelos pesquisadores.No diagnóstico de adultos com TDAH, mais importante ainda é conseguir o histórico cuidadoso da infância, do desempenho acadêmico, dos problemas comportamentais e profissionais. À medida que aumenta o reconhecimento de que o transtorno é permanente durante a vida da pessoa, os métodos e questionários relacionados com o diagnóstico de um adulto com TDAH estão sendo padronizados e se tornando cada vez mais acessíveis.TratamentoO tratamento de crianças com TDAH exige um esforço coordenado entre os profissionais das áreas médica, saúde mental e pedagógica, em conjunto com os pais. Esta combinação de tratamentos oferecidos por diversas fontes é denominada de intervenção multidisciplinar. Um tratamento com esse tipo de abordagem inclui:treinamento dos pais quanto à verdadeira natureza do TDAH e em desenvolvimento de estratégias de controle efetivo do comportamento;um programa pedagógico adequado;aconselhamento individual e familiar, quando necessário, para evitar o aumento de conflitos na família;uso de medicação, quando necessário.Os medicamentos mais utilizados para o controle dos sintomas do TDAH são os psicoestimulantes; 70% a 80% das crianças e dos adultos com TDAH apresentam uma resposta positiva. Esse tipo de medicamento é considerado “performance enhancer”. Portanto, eles podem, até certo ponto, estimular a performance de todas as pessoas. Mas, em razão do problema específico que apresentam, crianças com TDAH apresentam uma melhora dramática, com redução do comportamento impulsivo e hiperativo e aumento da capacidade de atenção.O controle do comportamento é uma intervenção importante para crianças com TDAH. O uso eficiente do reforço positivo combinado com punições num modelo denominado “custo de resposta” tem sido uma maneira particularmente bem sucedida de lidar com crianças portadoras do transtorno.O sucesso na sala de aula freqüentemente exige uma série de intervenções. A maioria das crianças com TDAH pode permanecer na classe normal, com pequenos arranjos na arrumação da sala, utilização de um auxiliar e/ou programas especiais a serem utilizados fora da sala de aula. As crianças com problemas mais sérios exigem salas de aulas especiais.Os adultos com TDAH apresentam resposta aos estimulantes e outros medicamentos semelhante à das crianças. Eles também podem se beneficiar aprendendo a estruturar seu meio ambiente, desenvolvendo hábitos organizacionais e procurando um aconselhamento profissional. Quando necessário, uma psicoterapia de curto prazo pode ajudar a enfrentar as exigências da vida e os problemas pessoais do momento. Terapias mais prolongadas podem ensinar a mudar comportamentos e a criar estratégias de enfrentamento a pessoas que apresentam uma combinação de TDAH e problemas concomitantes - especialmente depressão.Aumenta a cada dia o reconhecimento da eficiência dos tratamentos na redução dos sintomas imediatos apresentados por pessoas com TDAH. Os pesquisadores, no entanto, acreditam que somente reduzir os sintomas das crianças com TDAH não traz resultados satisfatórios a longo prazo. Assim, aumenta a consciência de que os fatores que predispõem todas as crianças à uma vida bem sucedida são especialmente importantes para as crianças que apresentam problemas relacionados a distúrbios como o TDAH. Há uma maior aceitação da necessidade de “equilibrar a balança” para as pessoas com TDAH. Portanto, os tratamentos são aplicados para permitir alívio dos sintomas enquanto se trabalha no sentido de assistir a pessoa a construir uma vida bem sucedida. A máxima “tornar as tarefas interessantes e fazer o pagamento valer a pena” parece ser extremamente importante para as pessoas com TDAH.PaisProgramas de treinamento para pais de crianças com TDAH freqüentemente começam com ampla divulgação de informação. Existe uma grande quantidade de livros, vídeos e fitas disponíveis com dados a respeito do transtorno em si e de estratégias efetivas que podem ser usadas por familiares. A lista que segue revê nove pontos de uma série de estratégias que podem ajudar os pais de crianças portadoras de TDAH (Goldstein e Goldstein, 1998).1. Aprender o que é TDAH* Os pais devem compreender que, para poder controlar em casa o comportamento resultante do TDAH, é preciso ter um conhecimento correto do distúrbio e suas complicações.2. Incapacidade de compreensão versus rebeldia* Os pais devem desenvolver a capacidade de distinguir entre problemas que resultam de incapacidade e problemas que resultam de recusa ativa em obedecer ordens. Os primeiros devem ser tratados através da educação e desenvolvimento de habilidades. Os outros são resolvidos de maneira satisfatória através de manipulação das conseqüências.3. Dar instruções positivas* Pais devem cuidar para que seus pedidos sejam feitos de maneira positiva ao invés de negativa. Uma indicação positiva mostra para a criança o que deve começar a ser feito e evita que ela focalize em parar o que está fazendo.4. Recompensar* Os pais devem recompensar amplamente o comportamento adequado. Crianças com TDAH exigem respostas imediatas, freqüentes, previsíveis e coerentemente aplicadas ao seu comportamento. Da mesma maneira, necessitam de mais tentativas para aprender corretamente. Quando a criança consegue completar uma tarefa ou realiza alguma coisa corretamente, deve ser recompensada socialmente ou com algo tangível mais freqüentemente que o normal.5. Escolher as batalhas * Os pais deveriam escolher quando e como gastar suas energias numa batalha, sempre reforçando o positivo, aplicando conseqüências imediatas para comportamentos que não podem se ignorados e usando o sistema de créditos ou pontos. É essencial que os pais estejam sempre um passo a frente.6. Usar técnicas de “custo de resposta” * Os pais devem entender bem o que seja “custo de resposta”, uma técnica de punição em que se pode perder o que se ganhou.7. Planejar adequadamente* Os pais devem aprender a reagir aos limites de seu filho de maneira positiva e ativa. Aceitar o diagnóstico de TDAH significa aceitar a necessidade de fazer modificações no ambiente da criança. A rotina deve ser consistente e raramente variar. As regras devem ser dadas de maneira clara e concisa. Atividades ou situações em que já ocorreram problemas devem ser evitadas ou cuidadosamente planejadas.8. Punir adequadamente * Os pais devem compreender que a punição sozinha não irá reduzir os sintomas de TDAH. Punir deve ser uma atitude diretamente relacionada apenas a um comportamento declaradamente desobediente. No entanto, a punição só trará modificação de comportamento para crianças com TDAH se acompanhada de uma estratégia de controle.9. Construir ilhas de competência * O que realmente importa para o sucesso dessa criança na vida é o que existe de certo com ela e não o que está errado. Cada vez mais, a área da saúde mental focaliza seu trabalho em aumentar os pontos fortes em vez de tentar diminuir os pontos fracos. Uma das melhores maneiras de criar pontos fortes é uma boa relação dos pais com seu filho.EscolaUma sala de aula eficiente para crianças desatentas deve ser organizada e estruturada. A estrutura supõe regras claras, um programa previsível e carteiras separadas. Os prêmios devem ser coerentes e freqüentes. Um programa de reforço baseado em ganho e perda deve ser parte integral do trabalho da classe. A avaliação do professor deve ser freqüente e imediata. Interrupções e pequenos incidentes têm menores conseqüências se ignorados. O material didático deve estar adequado à habilidade da criança. Estratégias cognitivas que facilitam a auto-correção, assim como melhoram o comportamento nas tarefas, devem ser ensinadas. As tarefas devem variar, mas continuar sendo interessantes para os alunos. Os horários de transição, bem como os intervalos e reuniões especiais, devem ser supervisionados. Pais e professores devem manter uma comunicação freqüente. Os professores também precisam estar atentos à qualidade de reforço negativo do seu comportamento. As expectativas devem ser adequadas ao nível de habilidade da criança e deve-se estar preparado para mudanças.Os professores devem ter conhecimento do conflito incompetência x desobediência, e aprender a discriminar entre os dois tipos de problema. É preciso desenvolver um repertório de intervenções para poder atuar eficientemente no ambiente da sala de aula de uma criança com TDAH. Essas intervenções minimizam o impacto negativo do temperamento da criança. Um segundo repertório de intervenções deve ser desenvolvido para educar e melhorar as habilidades deficientes da criança com TDAH.Dois livros excelentes para professores em sala de aula, que oferecem uma visão de situação, assunto e intervenções de acordo com os diversos níveis, são: “How to Reach and Teach ADD/ADHD Children”, de Sandra Rief, e “Attention Deficit Disorder: Strategies for School Age Children”, de Clare Jones. O novo texto de George DuPaul e Gary Stoner, “ADHD in the Schools”, é altamente recomendado para supervisores.Um ótimo manual para estratégias de sala de aula para crianças com TDAH foi recentemente publicado pelo Council for Exceptional Children (Conselho para as Crianças Excepcionais) - “Attention Deficit Disorder: Identification, Programs and Interventions”. O manual foi redigido por Ron Reeve, Ph.D. e seus colegas da Universidade da Virginia, e traz dados bastante atualizados. Informação de como receber esse material nos seguintes endereços:Council for Exceptional Children1920 Association Drive, Dept. 9945DReston, VA. 22091ouRonald Reeve, Ph.D. Department of School Psychology, University of Virginia405 Emmett Street, Rfner HallCharlottesville, VA. 22903-2495Sugestões para Intervenções do ProfessorHá uma grande variedade de intervenções específicas que o professor pode fazer para ajudar a criança com TDAH a se ajustar melhor à sala de aula:Proporcionar estrutura, organização e constância (exemplo: sempre a mesma arrumação das cadeiras ou carteiras, programas diários, regras claramente definidas)Colocar a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor, na parte de fora do grupo.Encorajar freqüentemente, elogiar e ser afetuoso, porque essas crianças desanimam facilmente. Dar responsabilidades que elas possam cumprir faz com que se sintam necessárias e valorizadas. Começar com tarefas simples e gradualmente mudar para mais complexas.Proporcionar um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de madeira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma atitude.Nunca provocar constrangimento ou menosprezar o aluno.Proporcionar trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favorecer oportunidades sociais.Grande parte das crianças com TDAH consegue melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais quando no meio de grupos pequenos.Comunicar-se com os pais. Geralmente, eles sabem o que funciona melhor para o seu filho.Ir devagar com o trabalho. Doze tarefas de 5 minutos cada uma traz melhores resultados do que duas tarefas de meia hora. Mudar o ritmo ou o tipo de tarefa com freqüência elimina a necessidade de ficar enfrentando a inabilidade de sustentar a atenção, e isso vai ajudar a auto-percepção.Favorecer oportunidades para movimentos monitorados, como uma ida à secretaria, levantar para apontar o lápis, levar um bilhete para o professor, regar as plantas ou dar de comer ao mascote da classe.Adaptar suas expectativas quanto à criança, levando em consideração as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH. Por exemplo, se o aluno tem um tempo de atenção muito curto, não esperar que ele se concentre em apenas uma tarefa durante todo o período da aula.Recompensar os esforços, a persistência e o comportamento bem sucedido ou bem planejado.Proporcionar exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais da comunidade. Avaliação freqüente sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e sobre os outros ajuda bastante.Favorecer freqüente contato aluno/professor. Isto permite um “controle” extra sobre a criança com TDAH, ajuda-a a começar e continuar a tarefa, permite um auxílio adicional e mais significativo, além de possibilitar oportunidades de reforço positivo e incentivo para um comportamento mais adequado.Colocar limites claros e objetivos; ter uma atitude disciplinar equilibrada e proporcionar avaliação freqüente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um comportamento adequado.Assegurar que as instruções sejam claras, simples e dadas uma de cada vez, com um mínimo de distrações.Evitar segregar a criança que talvez precise de um canto isolado com biombo para diminuir o apelo das distrações; fazer do canto um lugar de recompensa para atividades bem feitas em vez de um lugar de castigo.Desenvolver um repertório de atividades físicas para a turma toda, como exercícios de alongamento ou isométricos.Estabelecer intervalos previsíveis de períodos sem trabalho que a criança pode ganhar como recompensa por esforço feito. Isso ajuda a aumentar o tempo da atenção concentrada e o controle da impulsividade através de um processo gradual de treinamento.Reparar se a criança se isola durante situações recreativas barulhentas. Isso pode ser um sinal de dificuldades de coordenação ou auditivas que exigem uma intervenção adicional.Preparar com antecedência a criança para as novas situações. Ela é muito sensível em relação às suas deficiências e facilmente se assusta ou se desencoraja.Desenvolver métodos variados utilizando apelos sensoriais diferentes (som, visão, tato) para ser bem sucedido ao ensinar uma criança com TDAH. No entanto, quando as novas experiências envolvem uma miríade de sensações (sons múltiplos, movimentos, emoções ou cores), esse aluno provavelmente irá precisar de tempo extra para completar sua tarefa.Não ser mártir! Reconhecer os limites da sua tolerância e modificar o programa da criança com TDAH até o ponto de se sentir confortável. O fato de fazer mais do que realmente quer fazer traz ressentimento e frustração.Permanecer em comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.PrognósticoCrianças com TDAH estão sujeitas ao fracasso escolar, a dificuldades emocionais e a um desempenho significativamente negativo como adultos quando comparadas a seus colegas. No entanto, a identificação precoce do problema, seguida de tratamento adequado, tem demonstrado que essas crianças podem vencer os obstáculos.O tópico TDAH provavelmente continuará sendo o mais amplamente pesquisado e debatido nas áreas da saúde mental e desenvolvimento da criança. Coisas novas acontecem a cada dia. O Instituto Nacional de Saúde Mental acaba de completar um estudo multidisciplinar de 5 anos sobre tratamento de TDAH que proporciona uma série de respostas mais abrangentes sobre o diagnóstico, tratamento e desenvolvimento de pessoas portadoras de TDAH. Os estudos sobre genética molecular possivelmente cheguem a identificar o gene relacionado com esse distúrbio.Com a crescente conscientização e compreensão da comunidade em relação ao impacto significativo que os sintomas do TDAH têm sobre as pessoas e suas famílias, o futuro parece mais promissor.
* Sam Goldstein é psicólogo, diretor do Centro de Neurologia, Aprendizagem e Comportamento em Salt Lake City, Utah, USA, autor de inúmeros livros sobre TDAH

A Importancia dos Brinquedos Cantados na Educação Infantil


Brinquedos cantados ou brincadeiras cantadas são formas mais elementares de dança, nas quais existem ritmo e movimento, a educação através da música alem de trabalhar para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor das crianças, contribui também para a formação da personalidade do ser humano.É uma atividade completa de grande valor educativo, onde a criança se envolve integralmente. A dança e a musica no ensino fundamental forma uma dupla indispensável para o desenvolvimento da criança, representam a natural expressão de uma infância feliz, e contribui para o desenvolvimento rítmico, corporal, da lateralidade, respiração, percepção visual e auditiva, ajuda também a desenvolver a organização temporal e espacial.As brincadeiras cantadas são apresentadas de acordo com o desenvolvimento e a maturidade da criança, brincando de roda exercita o raciocínio e a memória, estimula o gosto pelo canto e desenvolve naturalmente os músculos.As atividades devem ser realizadas de forma lúdica, respeitando o nível de compreensão das crianças.Os brinquedos cantados mais conhecidos quando crianças são: Roda Cutia, Atirei o Pau no Gato, Ciranda-Cirandinha, Marcha Soldado, O Sapa Não Lava o Pé, Borboletinha, Escravos de Jô, Passa Anel, Boi da Cara preta, etc. Nas datas comemorativas temos: Noite Feliz, Coelhinho da Páscoa, Mãezinha do Céu, enfim são inúmeras cantigas ou canções que escutamos ao longo da nossa infância, as musicas por vezes sofrem modificações ou cortes dependendo de cada região.Na nossa cidade a maioria das escolas utilizam brincadeiras cantadas, até mesmos aquelas que tem como alunos crianças especiais com problemas auditivos, ou até mesmo físico, o importante mesmo é a participação de cada um na brincadeira. A brincadeira cantada é o primeiro passo que a criança dá para a socialização, o resto fica por conta da espontaneidade e do relativo controle infantil, que varia de acordo com grau de sociabilidade ou capacidade de disciplina emocional. Não se espera que todas as crianças reajam igualmente a um determinado estimulo, não há preocupação da demora em certos casos, para adquirir um bom controle motor.Por outro lado, algumas crianças são mais ativas que outras, então participam mais, é um método de ensino, tanto para entreter as crianças quanto para avaliar sua sensibilidade e educá-las musicalmente. A criança pode se expressar através de brincadeiras, cantos, danças, procurar a forma e o ritmo para melhor transmitir o que pretende comunicar, adquiri uma nova linguagem (alem da verbal, corporal e plástica) que lhe permite transmitir o que sente.

Parlenda


Poesia Ilustrada








modelos de e.v.a para o folclore


jogo dos sete erros do saci



cantigas de roda

Marcha Soldado

Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel

O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional


Pirulito Que Bate Bate

Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu

Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu


Samba Lelê

Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas

Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS)

Ó Morena bonita,
Como é que se namora ?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora

Ó Morena bonita
Como é que se casa
Põe o véu na cabeça
Depois dá o fora de casa

Ó Morena bonita
Como é que cozinha
Bota a panela no fogo
Vai conversar com a vizinha

Ó Morena bonita
Onde é que você mora
Moro na Praia Formosa
Digo adeus e vou embora


O Cravo e a Rosa

O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido
E a Rosa despedaçada

O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa pos-se a chorar

Capelinha de Melão

Capelinha de Melão é de São João
É de Cravo é de Rosa é de Manjericão
São João está dormindo
Não acorda não !
Acordai, acordai, acordai, João !

Ciranda Cirandinha

Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar

O Anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou

Por isso dona Rosa
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora

atividades de folclore


projeto folclore